Fiocruz detecta alta prevalência de variantes de Covid-19 dispersas pelo país

Estudo apontou que, de oito estados analisados, somente em dois não houve uma prevalência da mutação associada às variantes da Amazônia

Reuters

Coronavírus (Unsplash)

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BRASÍLIA (Reuters) – Um estudo da Fundação Oswaldo Cruz divulgado nesta quinta-feira detectou uma alta prevalência de variantes da Covid-19 dispersas nas três regiões brasileiras analisadas -Sul, Sudeste e Nordeste -, ao citar a alta circulação de pessoas e o aumento da propagação do vírus como motivos para essa ocorrência.

O levantamento, do Observatório Covid-19 Fiocruz, que contou com o apoio do Ministério da Saúde, apontou que, de oito Estados analisados, somente em dois não houve uma prevalência da mutação associada às variantes do vírus da Amazônia, do Reino Unido e da África do Sul superior a 50%.

Isso ocorreu, segundo comunicado do órgão, em Minas Gerais, com 30,3% das amostras testadas como positivo para a mutação e, Alagoas, com 42,6%.

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Em outros seis estados pesquisados essa prevalência superou a metade da população analisada: Ceará, 71,1%; Pernambuco, 50,8%; Rio de Janeiro, 62,7%; Paraná, 70,4%; Santa Catarina, 63,7%; e Rio Grande do Sul, 62,5%.

No comunicado, a Fiocruz defende que se adote medidas para reduzir a circulação de pessoas, com medidas mais rigorosas de restrição de atividades, e a necessidade de um pacto nacional para enfrentamento da pandemia no país.

“Até o momento, não têm sido observada uma clara associação dessas variantes com uma evolução clínica mais grave, mas estudos adicionais estão em andamento para esclarecer aspectos relacionados com o sequenciamento genético dessas variantes, bem com sua transmissibilidade e o real impacto dessas variantes na dinâmica de ocorrência da Covid-19”, disse o estudo.

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