EUA e UE oficializam acordo comercial com novas tarifas e exceções estratégicas

Acordo redefine alíquotas para setores como aeronaves, veículos e químicos, com reduções graduais e isenções para produtos agrícolas e industriais

Estadão Conteúdo

O presidente dos EUA, Donald Trump, participa de uma reunião bilateral com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, durante a 50ª reunião anual do Fórum Econômico Mundial (WEF) em Davos, Suíça, 21 de janeiro de 2020. REUTERS/Jonathan Ernst/FOTO DE ARQUIVO
O presidente dos EUA, Donald Trump, participa de uma reunião bilateral com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, durante a 50ª reunião anual do Fórum Econômico Mundial (WEF) em Davos, Suíça, 21 de janeiro de 2020. REUTERS/Jonathan Ernst/FOTO DE ARQUIVO

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Os Estados Unidos e a União Europeia (UE) oficializaram um acordo comercial que redefine tarifas em setores estratégicos e inclui uma ampla lista de exceções.

O texto, anunciado no mês anterior e agora formalizado, será publicado na quinta-feira, 25, no Federal Register, o diário oficial norte-americano.

Segundo o documento, Washington aplicará tarifas de nação mais favorecida (MFN) a uma série de produtos europeus, como aeronaves, peças de aeronaves, cortiça e medicamentos genéricos, além de insumos químicos.

As alíquotas tarifárias variam conforme o produto – de 0% no caso de alguns medicamentos a 2,5% para determinados veículos, 4% para partes metálicas e até 6,5% em categorias específicas de químicos industriais.

O acordo também prevê reduções graduais sobre veículos e autopeças europeias, condicionadas a contrapartidas da União Europeia.

Para produtos agrícolas, metais e insumos industriais, há uma série de isenções que retiram sobretaxas impostas por ordens executivas anteriores.