Dose de reforço da AstraZeneca aumenta anticorpos contra ômicron

Uma terceira dose também produziu níveis mais elevados de anticorpos neutralizantes

Bloomberg

Frasco e seringa em frente ao logo da AstraZeneca em foto de ilustração (REUTERS/Dado Ruvic)

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(Bloomberg) – Uma terceira dose da vacina da AstraZeneca contra Covid-19 aumentou significativamente os anticorpos neutralizantes contra a ômicron, de acordo com estudos de laboratório da Universidade de Oxford.

A vacina, criada pela Astra e Oxford, viu os anticorpos aumentarem para níveis semelhantes aos de duas doses contra a variante delta com uma dose de reforço, disse a empresa farmacêutica na quinta-feira. Uma terceira dose também produziu níveis mais elevados de anticorpos neutralizantes do que aqueles encontrados em indivíduos que se recuperaram naturalmente das cepas alfa, beta e delta.

Os resultados são em grande parte boas notícias para a vacina, que foi deixada de lado no Ocidente como reforço depois que as vacinas de RNA mensageiro se mostraram mais eficazes em vários ensaios. O estudo avaliou 41 pessoas que receberam uma terceira dose.

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A rápida disseminação da ômicron e sua capacidade de inicialmente reduzir a proteção de anticorpos em muitas vacinas levaram países a acelerar campanhas de reforço. O Reino Unido sozinho relatou mais de 100.000 novos casos na quarta-feira pela primeira vez, aumentando a pressão sobre o primeiro-ministro Boris Johnson, que resistiu em impor novas restrições antes do Natal.

No entanto, estudos da África do Sul, Escócia e Inglaterra mostraram que a variante ômicron parece menos provável de levar os pacientes ao hospital do que o delta.

As descobertas aumentam as esperanças de que haverá menos casos de doenças graves, embora a maior infecciosidade da ômicron signifique que ela ainda pode afetar gravemente os serviços de saúde, aumentando a necessidade de doses de reforço.

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“É muito encorajador ver que as vacinas atuais têm o potencial de proteger contra a ômicron após uma terceira dose de reforço”, disse John Bell, professor de medicina da Oxford e um dos pesquisadores do estudo. “Esses resultados apóiam o uso de reforços de terceira dose como parte das estratégias nacionais de vacinas, especialmente para limitar a disseminação de variantes preocupantes, incluindo a ômicron.