Doria anuncia plano de retomada gradual da economia em SP; saiba detalhes

A capital paulista foi incluída na segunda fase do plano, que permite a reabertura de alguns negócios, como determinados tipos de comércio

Equipe InfoMoney

Photo by sergio souza on Unsplash

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SÃO PAULO – O governo de São Paulo anunciou a prorrogação da quarentena por mais 15 dias, mas com a flexibilização gradual da atividade econômica, de acordo com a situação da Covid em cada região do estado, a partir de 1º de junho.

O projeto de retomada da economia, intitulado de “Plano São Paulo”, terá cinco etapas e vai seguir diretrizes criadas pela Secretaria de Saúde, o Comitê de Contingência para Covid, representantes das 16 regiões administrativas de São Paulo e grupos de empresários.

Neste primeiro momento, a capital paulista foi incluída na segunda fase do plano, que permite a reabertura de alguns negócios, como determinados tipos de comércio.

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Esses critérios têm como base indicadores como o número de leitos de UTI exclusivos para Covid disponíveis para cada 100 mil habitantes, a média da taxa de ocupação de leitos dos últimos sete dias e a evolução da epidemia – considerando os números de casos, internações e óbitos pela Covid-19.

O plano de retomada da economia foi dividido em cinco fases (alerta máximo, controle, flexibilização, abertura parcial e normal controlada:

A reabertura regionalizada priorizou setores de acordo com a vulnerabilidade econômica e empregatícia e a reavaliação do nível de risco será feita a cada semana. Transporte e educação terão critérios de abertura parciais próprios.

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Retomada consciente

As cinco zonas de risco foram definidas por ordem decrescente de gravidade, cuja classificação é definida para assegurar atendimento à população e garantir que o controle da evolução da contaminação esteja em níveis seguros para criar melhores ações de isolamento e reclassificações possíveis dentro dos critérios estabelecidos. As prefeituras terão autonomia para flexibilizar as atividades dos setores estabelecidos em cada fase.

Nas regiões da fase 1, somente os serviços essenciais podem funcionar. Classificadas em “alerta máximo” (Grande São Paulo – excetuando o município de São Paulo, Baixada Santista e Registro), esses lugares têm capacidade hospitalar acima de 80% e a evolução da contaminação ainda é acelerada.

Na fase 2, de “controle”, a média do nível de ocupação de leitos deve operar entre 60% e 80%. Nessa fase, a maior parte dos setores ainda segue restrita a atividades essenciais, mas com algumas flexibilizações, como operação reduzida a 20% das atividades imobiliárias, concessionárias, escritórios, comércio de rua e shoppings centers com horários reduzidos; indústria e construção civil podem operar normalmente.

Além da capital paulista, as regiões de Araçatuba, Campinas, Franca, Marília, Piracicaba, Sorocaba, Taubaté, São José da Boa Vista e São José do Rio Preto estão aptas para desenvolver os protocolos estabelecidos nesta fase de reabertura gradual.

As regiões da fase 3, de “flexibilização”, devem estar operando com menos de 60% de ocupação dos leitos de UTI específicas para Covid. Nessas localidades estão liberadas, desde que respeitem os protocolos sanitários e de distanciamento social, atividades imobiliárias, concessionárias, escritórios, indústria e construção civil.

Nessa etapa, o comércio de rua, shopping center e salão de beleza estão liberados para funcionar com horário reduzido e 40% da capacidade. Bares, restaurantes e similares também podem abrir com restrições, desde que sejam ao ar livre. Operam nesse nível as regiões de Bauru, Barretos, Presidente Prudente e Araraquara.

A 4ª fase, de abertura “parcial”, contempla regiões com a capacidade de ocupação de UTIs abaixo dos 60% e evolução da doença em fase decrescente. Assim como no nível de flexibilização, atividades imobiliárias, concessionárias, escritórios, indústria e construção civil podem funcionar plenamente, desde que respeitando os protocolos sanitários.

A liberação das atividades econômicas acontecem com menores restrições, tendo bares e restaurantes, academias, comércio de rua, shopping centers e salões de beleza liberados para funcionar também com horário reduzido, mas com 60% da capacidade. Nenhuma região do estado já está habilitada para operar nessas condições até o momento.

Na última etapa, chamada de “normal controlado”, os municípios devem possuir total controle sobre a capacidade hospitalar e a evolução da doença, permitindo a liberação de todas as atividades econômicas com protocolos de controle. A projeção para chegar nesse momento é que exista um monitoramento contínuo dos indicadores.