CPI: Inflação ao consumidor nos EUA sobe 8,3% em agosto na base anual, acima do esperado; núcleo também supera projeções

Mercado previa queda mensal de 0,1% e alta anual de 8,1%, segundo a Refinitiv, para o índice cheio

Equipe InfoMoney

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O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) nos Estados Unidos subiu 0,1% em agosto, na comparação com julho, segundo dados divulgados nesta terça-feira (13) pelo Departamento do Trabalho americano.

A inflação para o consumidor mostra alta de 8,3% no acumulado em 12 meses, uma desaceleração em relação a julho (+8,5%).

Apesar da desaceleração, os dados vieram acima do esperado pelo mercado, pois o consenso era de uma deflação de 0,1% na base mensal e alta de 8,1% na anual, segundo a Refinitiv.

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Os aumentos nos índices de moradia, alimentação e assistência médica foram os maiores de contribuintes para o aumento mensal. Essas altas foram compensadas por um declínio de 10,6% no índice de gasolina. O índice de alimentos, por sua vez, continuou a subir, aumentando 0,8% no mês, com os preços da alimentação em casa variando +0,7%.

O índice de energia caiu 5% no mês, puxado pela maior variação da queda na gasolina, mas os preços de eletricidade e gás natural aumentaram.

O núcleo do CPI, que exclui alimentos e energia (cujos preços são mais voláteis), subiu 0,6% na comparação mensal e 6,3% na anual, também acima do esperado. A projeção Refinitiv para o núcleo era de alta de 0,3% na base mensal de de 6,1% na base anual.

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O dado de preços ao consumidor era bastante esperado pelos investidores, uma vez que eventuais números muito diferentes dos projetados e informações sobre os núcleos da inflação poderiam afetar a expectativa de que o Fed promoverá novo aumento de 0,75 ponto percentual da taxa básica, para o intervalo de 3,00% a 3,25%, mantendo os juros nesse patamar por um período estendido.

CME Group

Após a surpreendente alta do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos em agosto, o mercado financeiro passou a precificar 22% de chance de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) suba juros em 100 pontos-base na semana que vem. O número consta na plataforma de monitoramento do CME Group.

Antes do dado, a ferramenta não indicava possibilidade de elevação de um ponto porcentual e o cenário de avanço de 75 pontos-base chegava a 90%. Depois do dado, a probabilidade de alta de 0,75 ponto porcentual caiu a 78%.

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