Covid-19: Fiocruz libera mais 700 mil doses da vacina AstraZeneca

Fundação estima chegar a 15 milhões de doses entregues em setembro

Agência Brasil

Frasco e seringa em frente ao logo da AstraZeneca em foto de ilustração (REUTERS/Dado Ruvic)

Publicidade

SÃO PAULO – A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) liberou, nesta sexta-feira (17), mais 700 mil doses da vacina Oxford/AstraZeneca contra covid-19, produzida no Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz).

Com a entrega ao Programa Nacional de Imunizações (PNI), o total de doses disponibilizadas nesta semana chega a 4,5 milhões.

A Fiocruz retomou as entregas da vacina na última terça-feira, depois de cerca de duas semanas sem novas liberações.

Ebook Gratuito

Como analisar ações

Cadastre-se e receba um ebook que explica o que todo investidor precisa saber para fazer suas próprias análises

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

A fundação explicou que recebeu as remessas de agosto do ingrediente farmacêutico ativo (IFA) nos dias 25 e 30 e que precisa de cerca de três semanas para concluir a fabricação das doses e os processos de controle de qualidade.

Com a conclusão desses processos nesta semana, a fundação liberou as 4,5 milhões de doses em três remessas, na terça-feira, quinta-feira e sexta-feira.

Em cada dia, o estado do Rio de Janeiro buscou suas doses diretamente em Bio-Manguinhos, enquanto as demais foram encaminhadas para o Ministério da Saúde.

Continua depois da publicidade

Além das que foram entregues nesta semana, a Fiocruz tem mais 10 milhões de doses em processo de controle de qualidade.

A expectativa da fundação é que o número de doses entregues em setembro chegue a 15 milhões.

Desde o início da campanha de vacinação, a Fiocruz já entregou 96,5 milhões de doses ao Programa Nacional de Imunizações, sendo 4 milhões as doses produzidas pelo Instituto Serum e importadas prontas da Índia.

Continua depois da publicidade

Para fabricar as doses da vacina em Bio-Manguinhos, a Fiocruz depende da importação de remessas do IFA, que é produzido pelo laboratório chinês WuXi Biologics.

A fundação trabalha para assimilar o processo de produção do insumo no Brasil e se tornar autossuficiente, mas a previsão é que as primeiras doses com IFA nacional só  cheguem aos postos de vacinação no fim deste ano.

Conheça o plano de ação da XP para você transformar os desafios de 2022 em oportunidades de investimento.

Tópicos relacionados