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Em agosto, 19 de 20 setores monitorados pelas pesquisa com gerentes de compras na Europa registram queda na produção, segundo os dados mais recentes dos PMIs, o que sinaliza uma deterioração generalizada das condições econômicas do continente, avalia a S&P Global. Segundo a consultoria, esse é o maior total de setores com queda na produção desde maio de 2020, um período considerado crítico da pandemia de covid-19.
No mês, o setor que liderou a contração foi o de “Materiais Básicos”, com “Metais e Mineração” puxando a fila, em seu declínio mais pronunciado desde maio de 2020. O grupo financeiro, que vinha se mostrando como um ponto positivo na economia europeia, também registou deterioração no mês, com as atividade de “Outras Finanças e Bancos” tendo a perda mais significativa em seu dinamismo de produção entre as 20 indústrias monitorizadas.
O único setor que registou uma expansão na atividade em agosto foi o de “Software e Serviços”, embora A S&P tenha comentado que o aumento foi apenas marginal, como o desempenho mais fraco em nove meses.
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As tendências para novas encomendas assumiram um rumo igualmente sombrio na Europa, à medida que a menor demanda, anteriormente confinada aos setores industriais, se estendeu aos serviços no mês..
Nessas novas encomendas, as duas exceções entre as quedas foram as atividade “Farmacêutica e Biotecnologia” e “Software e Serviços”, que tiveram alta. Mas o setor de “Máquinas e Equipamentos” registrou a contração mais acentuada nas carteiras de pedidos, seguido de perto por “Metais e Mineração”.
Sobre emprego, um número crescente de indústrias registou perdas de vagas: apenas sete dos 20 sectores monitorados registaram um aumento nos níveis de emprego durante o mês de agosto, o menor total em 33 meses.
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Em termos de preços, permaneceu um elemento de divergência setorial: as indústrias puramente transformadoras (8) continuaram a registar preços de fatores de produção mais baixos durante o mês, enquanto os sectores mistos e de serviços (12) tiveram um aumento sustentado nas despesas operacionais, liderados pelos bancos.
Os bancos também registaram a taxa mais rápida de inflação dos preços de venda dos setores monitorados, enquanto os “Produtos Florestais e de Papel” mostram a maior queda.
