Condições do “forward guidance” seguem satisfeitas, diz ata do Copom

Conforme o BC, "o regime fiscal não foi alterado; e as expectativas de inflação de longo prazo permanecem ancoradas"

Estadão Conteúdo

Fachada do Banco Central do Brasil

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O Banco Central reafirmou nesta terça-feira, 3, por meio da ata do último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom), que as condições de seu “forward guidance” (prescrição futura) seguem satisfeitas.

De acordo com a autoridade monetária, “as expectativas de inflação, assim como as projeções de inflação de seu cenário básico, encontram-se significativamente abaixo da meta de inflação para o horizonte relevante de política monetária”. Além disso, conforme o BC, “o regime fiscal não foi alterado; e as expectativas de inflação de longo prazo permanecem ancoradas”.

Assim como registrado no comunicado da semana passada, quando o Copom manteve a Selic (a taxa básica de juros) em 2,00% ao ano, o colegiado afirmou na ata que “não pretende reduzir o grau de estímulo monetário desde que determinadas condições sejam satisfeitas”.

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O BC afirmou ainda que “considera adequado o atual nível de estímulo monetário que vem sendo produzido pela manutenção da taxa básica de juros em 2,00% a.a. e pelo “forward guidance” adotado em sua 232ª reunião (em agosto)”.

O BC reafirmou por meio da ata que “devido a questões prudenciais e de estabilidade financeira, o espaço remanescente para utilização da política monetária, se houver, deve ser pequeno”.

Esta avaliação já constou no comunicado da semana passada, quando o Copom manteve a Selic em 2,00% ao ano. Na ata de hoje, assim como no comunicado, o BC afirmou que “a conjuntura econômica continua a prescrever estímulo monetário extraordinariamente elevado”.