Colômbia e Canadá têm interesse no Pix, afirma Campos Neto

Baixo custo para implantar plataforma de transações, segundo presidente da autoridade monetária do Brasil, tem chamado a atenção de outras nações

Estadão Conteúdo

(Crédito: Shutterstock)

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O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou que outros países estão interessados em replicar a experiência brasileira de pagamentos instantâneos do Pix.

“Estamos fazendo uma parte de Pix internacional. Eu tenho conversado bastante que o banqueiro central da Colômbia (Leonardo Villar). Ele me diz que querem fazer igual. Acho que podemos expandir o Pix pelo menos na América Latina em um primeiro momento. O Canadá também esta interessado, porque o Pix é muito barato, custou R$ 5 milhões para o BC”, disse, em palestra sobre “A regulamentação das criptomoedas no Brasil e no mundo”, promovida pelo Escritório Figueiredo & Velloso Advogados Associados.

Campos Neto citou ainda a agenda evolutiva do instrumento, com o Pix Cobrança, o débito automático e a liquidação não prioritária. O presidente do BC disse ainda que o Open Finance atingiu mais de 7,5 milhões de compartilhamentos e 4 bilhões de chamadas de API na plataforma.

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Pix não onera bancos

Roberto Campos Neto também disse, nesta semana, que os bancos não perdem dinheiro com o Pix, e afirmou que o sistema tem vantagens também para eles.

“Não é verdade que os bancos perdem dinheiro com Pix, a gente deve lançar em algum momento um estudo sobre isso”, disse ele, em painel do Febraban Tech, evento promovido pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) em São Paulo. Segundo Campos Neto, as vantagens estão na abertura de novas contas, e no aumento da realização de transações eletrônicas.

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