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Após novos protestos na cidade de Guangzhou, no Sul da China, as autoridades do país anunciaram a interrupção de algumas medidas de restrição de circulação de pessoas na região. Segundo agências de notícias locais e internacionais, foi determinado o levantamento dos bloqueios em cerca de metade dos distritos da cidade, com mais áreas sendo consideradas de baixo risco. Também foi anunciado o fim dos testes de PCR em massa.
As notícias surgiram horas depois de novos vídeos com protestos contra as rígidas política de covid-zero terem sido divulgados pela imprensa internacional. Imagens divulgadas pela Reuters e pela AFP mostram pessoas atirando objetos contra policiais usando trajes de proteção brancos, que se protegem com escudos e avançam em direção ao que seriam barreiras sanitárias derrubadas. As imagens teria sido feitas na noite de terça-feira (29), no distrito de Haizhu.
O Diário do Povo, um dos principais órgão de comunicação do Partido Comunista Chinês, pediu em artigo uma repressão às “forças hostis”, sem mencionar os protestos, nos quais chegou a ser pedida até a renúncia do presidente Xi Jinping.
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A China continental relatou na terça-feira 36.015 novos casos de covid-19, sendo 4.236 com sintomas, conforme dados da Comissão Nacional de Saúde na quarta-feira. Os número estão baixo dos registrados durante o final de semana, que superam os 40 mil casos diários.
Segundo o Diário do Povo, Pequim, a capital chinesa, tem otimizado suas medidas de controle para minimizar o impacto da pandemia no cotidiano das pessoas. Os supermercados nas áreas mais afetadas reabriram.
O governo da cidade também proibiu barricadas em portões de edifícios e entradas de complexos residenciais em áreas de alto risco, exigindo que as passagens permaneçam livres para transporte médico, fugas de emergência e resgates. Essa medida está relacionada à acusação de que os bloqueios foram responsáveis por parte das 10 mortes registradas num incêndio na cidade de Urumqi, na semana passada.
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(Com agências)