Caixa afirma que mudará datas de auxílio emergencial para minimizar filas

Presidente do banco, porém, afirma que não pode prometer que as aglomerações nas agências vão acabar

Estadão Conteúdo

ELIANE NEVES/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

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Depois de beneficiários dormirem nas portas de agências da Caixa, o presidente da instituição, Pedro Guimarães, disse que o calendário de pagamento da segunda parcela do benefício emergencial, em maio, será reformulado para evitar filas. O novo calendário ainda será discutido com o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, e apresentado ao presidente Jair Bolsonaro antes de ser divulgado.

Em coletiva online nesta sexta-feira, Guimarães disse que a ideia é evitar sobreposição entre o pagamento do Bolsa Família e do auxílio emergencial para reduzir a demanda. Ele disse que, nesta semana, houve pagamento concomitante do programa e do auxílio emergencial, tanto via contas digitais quanto para saque em espécie.

“Não há condição de misturar pagamento do Bolsa Família com o das contas digitais. Vamos minimizar filas no segundo pagamento do auxílio emergencial”, afirmou. “Estamos fazendo o maior pagamento do Brasil e talvez do mundo neste momento. Cinquenta milhões de brasileiros receberam recursos nos últimos 20 dias”.

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Como mostrou reportagem do jornal O Estado de S. Paulo desta sexta-feira, beneficiários chegaram a dormir na porta de agências da periferia de São Paulo e filas se repetiram por todo o Brasil nos últimos dias. Com o início do pagamento do benefício, as portas das agências da Caixa viraram local de peregrinação de um exército de brasileiros que viu a pouca renda que tinha sumir com a pandemia. “Sabemos que houve aglomeração grande nesta semana, estamos agindo para resolver. Não há possibilidade de pagar 50 milhões de pessoas em três semanas sem fila, não vou prometer”, afirmou.

Ele frisou que o calendário do Bolsa Família não mudará e o benefício continuará sendo pago nos últimos dez dias do mês. Guimarães disse que a demanda nas agências tem sido enorme e que a maioria das pessoas vai para a agência pedir informação, e não para sacar o auxílio. “O próximo calendário levará em conta tudo o que está acontecendo agora. Entendemos a necessidade e o desespero das pessoas por esses recursos”, garantiu. Segundo Guimarães, um dos focos de melhoria será o aplicativo do auxílio emergencial.