Bolsonaro sanciona PLs para ampliar compra de vacinas e destaca ações do governo no combate à pandemia

Solenidade serviu para sancionar projetos de lei que ampliam a capacidade de compra de vacinas

Reuters

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BRASÍLIA (Reuters) – O presidente Jair Bolsonaro aproveitou uma cerimônia no Palácio do Planalto, nesta quarta-feira, para exaltar o esforço do governo federal na compra de vacinas contra Covid-19 em meio a críticas de parlamentares, governadores e prefeitos quanto à lentidão da imunização e ao elevado número recente de mortes e casos da doença no país.

Durante a solenidade de sanção de projetos de lei que ampliam a capacidade de compra de vacinas, Bolsonaro fez questão de detalhar o esforço que o governo tem feito desde junho do ano passado, quando assinou o primeiro acordo para a aquisição do imunizante da AstraZeneca-Oxford, passando por outras medidas e disponibilização de recursos para a compra de vacinas.

“Temos adquiridos mais de 270 milhões de doses de vacina, a maioria para o primeiro semestre”, disse Bolsonaro. O presidente também disse que o país já tem mais de 10 milhões de pessoas vacinadas, quantitativo maior do que a população de Israel, comparou.

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A fala do presidente destoa da atuação do governo federal até recentemente quando não se mostrava empenho para aquisição de imunizantes, e o próprio Bolsonaro chegava a duvidar da eficácia das vacinas publicamente.

O percentual de vacinados no Brasil caminha a passos lentos, com apenas 4% da população imunizada com a primeira dose, e a velocidade da vacinação é fundamental para conter a epidemia e reduzir a alta mortalidade.

“O Brasil está fazendo a sua parte, o governo federal tem mostrado o seu trabalho”, ressaltou.

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Durante a solenidade, em uma cena incomum no Planalto, todos os presentes estavam no palco de máscara. Bolsonaro só a retirou para fazer o seu pronunciamento.

O presidente destacou ainda a atuação do governo para ajudar a rede de saúde brasileira e o pagamento do auxílio emergencial para enfrentamento da pandemia.

Apesar disso, Bolsonaro sugeriu novamente que a população, ao menor sinal de suspeita de Covid, procure atendimento médico e voltou a defender o uso de medicamentos sem eficácia comprovada para o tratamento da doença.

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