BID encerra ano com US$ 19,5 bi para América Latina, sendo US$ 1,9 bi para Brasil

De acordo com a instituição, o montante é o segundo maior anual na história do BID e do BID Invest

Estadão Conteúdo

Bandeiras de países da América Latina (Foto: Shutterstock)
Bandeiras de países da América Latina (Foto: Shutterstock)

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O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o seu braço do setor privado, o BID Invest, esperam fechar 2021 com US$ 19,5 bilhões em novos financiamentos para a América Latina e o Caribe. Parte dos recursos teve como destino ações de recuperação da pandemia e para iniciar o crescimento sustentável e inclusivo. Cerca de 10% desse valor foi enviado ao Brasil.

De acordo com a instituição, o montante é o segundo maior anual na história do BID e do BID Invest, e ajuda os países a investirem numa série de prioridades, desde os cuidados de saúde e digitalização da era covid-19 à ação contra as mudanças climáticas, cadeias de valor globais e educação. A combinação de aprovações de empréstimos do BID (US$ 14 bilhões), compromissos financeiros previstos do BID Invest (US$ 5,5 bilhões) e mobilizações do setor privado (US$ 2,8 bilhões) totalizam US$ 22,3 bilhões.

O Banco destacou que a América Latina e o Caribe foram uma das regiões mais afetadas pela pandemia. O grupo representa cerca de 8% da população mundial e sofreu quase um terço de todas as mortes decorrentes da covid-19 – mais de 1,5 milhão de pessoas. A região também continua a enfrentar grandes problemas econômicos e sociais, dentre eles o baixo crescimento e a alta desigualdade.

“Este ano mostramos como o BID do século XXI pode empoderar os países a superar desafios inimagináveis e dar início a uma nova década de prosperidade. Fizemos isso ouvindo atentamente nossos clientes e países membros, e alavancando nosso excepcional capital humano para criar financiamentos inovadores e parcerias do setor privado que irão acelerar a recuperação da região”, disse o presidente da instituição, Mauricio Claver-Carone.

Brasil

O BID informou também que os financiamentos aprovados para o Brasil equivalem a mais de R$ 10 bilhões. Também foram abertas duas linhas de crédito específicas para o País – uma de US$ 1 bilhão para projetos de digitalização e outra de US$ 1,2 bilhão para setor agropecuário. Outras operações destacadas pelo Banco são: apoio a Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPMES), em parceria com o BNDES; empréstimo para ampliar cobertura de saneamento básico em Manaus; suporte a iniciativas de melhoria de gestão fiscal em Sergipe e operação para melhorar a qualidade do ensino médio no Paraná.

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