BC: Kanczuk diz que efeito de isolamento ‘é brutal’ sobre economia

Diretor do BC disse inda que a crise atual "atinge, em particular, serviços, que é muito mais afetado agora que em crises normais"

Estadão Conteúdo

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O diretor de Política Econômica do Banco Central, Fabio Kanczuk, qualificou nesta quinta-feira, 25, como “brutal” os efeitos do isolamento social sobre a economia. “Basta olhar pela janela”, afirmou, durante apresentação do Relatório Trimestral de Inflação (RTI), em coletiva virtual.

Kanczuk afirmou ainda que a crise atual, gerada pela pandemia do novo coronavírus, “atinge, em particular, serviços, que é muito mais afetado agora que em crises normais”. Segundo ele, desta vez o consumo está caindo mais.

Ele lembrou ainda que os números atuais refletem o cenário básico do BC. “Como apontado no comunicado e na ata, o BC vê assimetria nos cenários”, disse o diretor, acrescentando que o PIB projetado é “relativamente pessimista”.

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Transações correntes

Fabio Kanczuk também afirmou que a melhora nas projeções para as transações correntes durante a pandemia do novo coronavírus se deve a três fatores principais: a melhora na balança comercial (exportações menos importações); a baixa do déficit da renda primária, em função da rubrica lucros e dividendos; e a diminuição das despesas com viagens internacionais.

Nesta quinta, o Relatório Trimestral de Inflação estimou um déficit em conta corrente de US$ 13,9 bilhões em 2020, por conta destes fatores. Em março, a projeção do BC era de déficit de US$ 41,0 bilhões.