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A China manteve a taxa de juros de referência mais curta na primeira reunião do ano do Banco do Povo (PBoC, na sigla em inglês), realizada nesta terça-feira (20), mas decidiu cortar em 0,25 ponto percentual a taxa mais longa. A medida foi lida como um esforço de Pequim para reanimar o fraco mercado imobiliário do país.
A taxa preferencial de empréstimo (LPR) de um ano, a mais comum para empréstimos a famílias e empresas, foi mantida em 3,45%. Já a LPR de cinco anos, que indexa a maioria dos contratos de hipotecas e os financiamentos imobiliários caiu de 4,20% para 3,95%.
Esse corte era esperado, mas o tamanho da flexibilização foi o maior dos últimos anos e excedeu as expectativas dos economistas.
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A última vez que essa taxa havia sido cortada foi em junho do ano passado, mas a flexibilização tinha sido de apenas 10 pontos-base.
As medidas monetárias devem oferecer um apoio mais direcionado e sólido à economia real, disse à agência de notícias Xinhua Bruce Pang, economista chefe da JLL para a Grande China, uma empresa de serviços de gestão imobiliária e de investimentos.
Acredita-se que ainda há margem para mais ações de política monetária, uma vez que os principais bancos chineses reduziram as taxas de juro dos depósitos quatro vezes desde 2022.
