Banco Central vê alta do PIB de 2,1% em 2022 e de 4,7% em 2021, mostra RTI

Em relação à política monetária, o BC reiterou mensagem da ata do Copom obre a intenção de subir a Selic novamente em 1 ponto na reunião de outubro

Equipe InfoMoney

Prédio do Banco Central em Brasília (Crédito: Shutterstock)

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O Banco Central divulgou sua projeção de crescimento econômico para 2022, de 2,1%, ajustando ligeiramente a perspectiva de alta neste ano a 4,7%, de patamar de 4,6% estimado em junho.

Em seu Relatório Trimestral de Inflação publicado nesta quinta-feira, o BC justificou que a revisão para o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) esperado este ano repercute o resultado no segundo trimestre ligeiramente acima do esperado e modesta redução da projeção do crescimento no terceiro trimestre.

Já sobre 2022, o BC afirmou que a expectativa é que haja ao longo do ano ritmo de crescimento menor do que no segundo semestre de 2021.

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“O hiato do produto em patamar menos negativo, que reduz o espaço para a recuperação cíclica, e o movimento de aperto monetário ora em curso, cujos efeitos ocorrem de maneira defasada, são fatores que contribuem para a desaceleração da taxa de crescimento”, disse.

O Ministério da Economia, por sua vez, prevê expansão de 5,3% para o PIB este ano e de 2,5% para o próximo, enquanto o mercado, segundo o boletim Focus mais recente, estima que a economia crescerá 5,04% em 2021 e 1,57% no ano que vem.

Em relação à política monetária, o BC reiterou mensagem da ata do Comitê de Política Monetária (Copom) sobre a intenção de subir a Selic novamente em 1 ponto na reunião de outubro, mirando levar a taxa básica de juros para território contracionista para conter a inflação.

Atualmente a taxa básica de juros está em 6,25% ao ano.

Desempenho das transações correntes

O Banco Central pioro sua estimativa para o desempenho das transações correntes neste ano a um déficit de 21 bilhões de dólares, ante superávit de 3 bilhões de dólares projetado em junho, enxergando para 2022 um déficit de 14 bilhões de dólares.

No RTI, o BC afirmou que a revisão para 2021 reflete principalmente a expectativa de menor saldo da balança comercial por conta do aumento das importações. Agora, o BC vê um superávit para as trocas comerciais de 43 bilhões de dólares neste ano, bem abaixo dos 70 bilhões de dólares calculados anteriormente.

Quanto aos Investimentos Diretos no País (IDP), o BC ajustou sua estimativa para 55 bilhões de dólares em 2021, sobre 60 bilhões de dólares antes, patamar que deve subir para 60 bilhões de dólares em 2022.

Nas contas do BC, a balança comercial no ano que vem terá superávit maior, de 60 bilhões de dólares.

(com Reuters)

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