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SÃO PAULO – A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) enviou nesta sexta-feira (8) um pedido de uso emergencial da vacina contra Covid-19 produzida pela farmacêutica britânica AstraZeneca e pela Universidade de Oxford para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No Brasil, a Fiocruz conduz os estudos da vacina Astrazeneca/Oxford.
O pedido da Fiocruz se refere ao uso emergencial de 2 milhões de doses de vacinas, que devem ser importadas do laboratório Serum (Índia). O laboratório é um dos fabricantes da vacina AstraZeneca/Oxford.
Em comunicado à imprensa, a Anvisa confirmou o recebimento do pedido de autorização temporária de uso emergencial, em caráter experimental, do imunizante. A agência brasileira afirma já ter iniciado a triagem dos documentos presentes na solicitação. As primeiras 24 horas servirão para checar se os documentos necessários estão disponíveis. Para fazer a avaliação, a Anvisa vai utilizar as informações apresentadas junto com o pedido de uso emergencial e também as informações já analisadas, por meio da submissão contínua de dados.
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“Se houver informação importante faltando, a Anvisa pode solicitar as informações adicionais ao laboratório”, informa a agência. “A meta da Anvisa é fazer a análise do uso emergencial em até 10 dias, descontando eventual tempo que o processo possa ficar pendente de informações, a serem apresentadas pelo laboratório.”
As vacinas da AstraZeneca/Oxford compõem boa parte das doses descritas pelo governo federal no Plano Nacional de Imunização. O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou nesta quarta-feira (6) que o Brasil tem asseguradas 354 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 para 2021. Do total, 254 milhões serão produzidas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em parceria com a AstraZeneca.
CoronaVac também pediu uso emergencial
Também nesta sexta-feira, o Instituto Butantan protocolou oficialmente à Anvisa o pedido de uso emergencial da CoronaVac, vacina desenvolvida pelo instituto em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac.
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Com o pedido oficialmente protocolado, começou a valer o prazo de até dez dias para a Anvisa analisar e se manifestar sobre a aprovação ou não da vacina. A análise do pedido de uso emergencial é feita por uma equipe multidisciplinar, que conta com especialistas das áreas de registro, monitoramento e inspeção.
Em nota, a Anvisa confirmou o pedido de uso emergencial protocolado pelo Butantan e disse que já iniciou a triagem dos documentos presentes na solicitação do instituto paulista. “As primeiras 24h serão utilizadas para fazer uma triagem do processo e checar se os documentos necessários estão disponíveis. Se houver informação importante faltando, a Anvisa pode solicitar as informações adicionais ao laboratório”, explicou a agência.
O pedido à agência brasileira aconteceu um dia após a divulgação dos resultados de eficácia da CoronaVac. Na última quinta-feira (7), o governo de São Paulo anunciou que a eficácia da vacina ficou em 78%. Não houve casos graves (incluindo mortes) e moderados entre os vacinados, segundo o governo paulista.
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