Presidente da Câmara diz ter sido informado por ministro que MP não tratará sobre racionamento

Lira esteve no Palácio do Planalto e disse que teve a garantia do Executivo de que não haverá apagão, mas que o racionamento não havia sido descartado

Equipe InfoMoney

O deputado Arthur Lira (PP-AL) na tribuna do plenário da Câmara dos Deputados (Foto: Michel Jesus/Câmara dos Deputados)

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O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), disse que falou com o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, e este esclareceu que a medida provisória sobre o uso de energia elétrica durante a crise hídrica não conterá nenhum comando relativo ao racionamento. “Será feito o incentivo ao uso eficiente da energia pelos consumidores de maneira voluntária”, afirmou Lira, em suas redes sociais.

Mais cedo, Lira esteve no Palácio do Planalto e afirmou que o governo tem feito uma análise do cenário hídrico no País. Ele disse que teve a garantia do Executivo de que não haverá apagão, mas que o racionamento não havia sido descartado, em razão da escassez de chuva. “Temos que ter energia de base para suportar o crescimento que o Brasil vai ter”, afirmou o presidente da Casa.

Ele havia dito que, em conversa com o ministro, tinha recebido a informação de que o país precisará passar por um “período educativo” de racionamento para evitar uma “crise maior”, segundo registrado pelo noticiário.

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“O ministro Bento esteve comigo fazendo uma análise do cenário, garantindo que não vamos ter nenhum tipo de apagão, mas vamos ter que ter um período educativo aí de algum racionamento para não ter nenhum tipo de crise maior”, afirmou Arthur Lira, segundo relatado pela Folha.

Em meio à fala de Lira, o Ministério de Minas e Energia reafirmou, por meio de sua assessoria, posicionamento em que nega a possibilidade de racionamento.

Outros temas: voto impresso e Plano Safra

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Lira afirmou que a proposta de emenda à Constituição que exige a impressão do voto nas eleições precisa ser aprovada em tempo hábil para que a Justiça Eleitoral possa se organizar. O texto está em análise em comissão especial da Casa e precisa ser votado pelos deputados em dois turnos no Plenário. Se for aprovado, segue para análise dos senadores. Lira avalia que a proposta não deve ser aprovada neste semestre.

“Minha função foi só obedecer ao regimento, agora são os prazos regimentais. Espero que, se for aprovado a tempo, a Justiça possa se organizar”, disse Lira em entrevista coletiva no Palácio do Planalto após o lançamento do Plano Safra 2021.

Lira também destacou a importância do incentivo do governo para os produtores rurais. Segundo ele, os agricultores vão continuar produzindo, respeitando os limites ambientais.

“É um incentivo do tamanho adequado, lógico que recurso nunca é suficiente, mas os recursos deste ano vão ajudar a dar o recorde de produção e termos uma grande safra este ano”, afirmou.

(com Agência Câmara)

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