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“É uma das tarefas mais difíceis hoje no mercado financeiro”, afirma Celson Plácido, estrategista-chefe da XP Investimentos, ao comentar sobre as previsões para o câmbio. Poucos conseguem prever o movimento da moeda em longos períodos de tempo, e isso acontece porque a moeda está suscetível a diversos fatores da economia e política interna e externa. Uma notícia nos EUA, por exemplo, pode mudar todo o cenário para o câmbio no Brasil.
Essa dificuldade se reflete na diferença entre as projeções e o que de fato ocorre. No fim de 2015, a mediana dos economistas consultados pelo Banco Central colocava o dólar a R$ 4,21 no fim de 2016. A moeda norte-americana encerrou cotada, no entanto, bem abaixo, a R$ 3,25.
Mas, se é difícil prever a intensidade dos movimentos, ao menos há uma boa notícia: podemos ter uma ideia para qual direção a moeda seguirá. A tendência é de apreciação da moeda, depois de o ano de 2016 ter sido marcado pela primeira desvalorização desde 2010, com o dólar comercial perdendo 17,7% de valor até o último pregão do ano passado.
Essa afirmação tem como base o fato de que a pressão existente atualmente sobre o dólar é de valorização. A lista de variáveis para a alta inclui fatores como possíveis medidas protecionistas da administração de Donald Trump nos EUA e uma eventual piora na crise política no Brasil. As forças que ajudam a manter a moeda oscilando próximo ao patamar atual é a aprovação recente do teto dos gastos públicos e o andamento da reforma da Previdência, que deve entrar na pauta do Congresso nesse ano.
Assista ao vídeo abaixo e entenda em mais detalhes o que esperar para o dólar nesse ano:
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