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5 dicas de um assessor de investimentos de sucesso para começar na carreira

Profissão ainda dá primeiros passos no Brasil, mas avanço dos produtos de investimentos abre janela de oportunidades

Equipe InfoMoney

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O mercado financeiro está em constante evolução no Brasil, apresentando cada vez mais novos produtos. Há uma década, aplicações como Tesouro Direto e CDBs ainda davam os primeiros passos e eram amplamente desconhecidas da população, assim como o grande número de fundos de investimentos e outras possibilidades que estão surgindo.

Esse cenário contribui para aumentar o número de investidores e é acompanhado pela ascensão de um novo profissional, o Agente Autônomo de Investimentos, também conhecido como assessor de investimentos. Esse profissional é responsável por auxiliar os clientes a encontrarem as melhores soluções financeiras e distribuir os produtos mais adequados a cada perfil.

Já conhecida da população em mercados mais maduros, como o norte-americano, no Brasil a carreira está gradualmente desmistificando algumas ideias pré-concebidas, tais como a de que investir fora de grandes bancos é arriscado ou de que o assessor de investimentos é um serviço disponível apenas para ricos. A experiência internacional mostra que esse é um mercado com grande potencial de desenvolvimento.

Conversamos com Ricardo Czapski para explicar como começar nessa carreira. Ele é Agente Autônomo de Investimentos premiado pela XP como o melhor assessor da rede em 2015/2016. “Estamos no começo de uma onda, de uma tendência muito incipiente no Brasil, e que ainda vai dar muito sucesso”, afirma. Confira, a seguir, 5 dicas do profissional premiado para entrar nesse mercado.

Foco e persistência

Foco e persistência são dois atributos fundamentais para quem quer ingressar nesse trabalho, diz Czapski. “O início da carreira é difícil; assim como em qualquer outra profissão, toda vez que começamos um negócio novo temos dificuldades”, alerta. Antes executivo de uma empresa multinacional, ele conta que uma das principais dificuldades foi a de se desfazer das concepções de funcionário e se adaptar à mentalidade de empreendedor. De modo a encarar os desafios, é importante investir nos estudos e entender plenamente o assunto.

Criar um networking

“É preciso criar e manter um networking ativo”, recomenda Czapski. Ele lembra que a profissão de Agente Autônomo de Investimentos possui um componente importante de confiança. Principalmente no início da carreira, é primordial utilizar todos os canais de comunicação para divulgar que você está atuando em uma nova área, seja expondo-se nas redes sociais, comparecendo a eventos ou conversando com amigos e família.

Começar a carreira em um escritório

Dizer adeus ao chefe e trabalhar de modo autônomo é o sonho de muitos brasileiros, mas esse pode ser o caminho mais difícil. Czapski lembra que um escritório de distribuição de produtos financeiros tem profissionais experientes, e muito do tempo que seria investido para aprender as particularidades da profissão pode ser evitado com o convívio diário com esses profissionais. Esse não é o início que muitos esperam, mas pode ser o mais promissor. “É melhor ter um percentual de algo do que 100% de nada”, diz.

Planejamento financeiro

Quando um empreendedor resolve abrir uma nova empresa, um dos primeiros alertas que se faz é montar um fôlego financeiro para suportar as dificuldades iniciais. Na carreira de agente autônomo não é diferente. Czapski recomenda calcular um caixa de três a seis meses de fôlego financeiro e trabalhar com muito afinco nesse período. “O retorno está diretamente relacionado com a quantidade de trabalho empregado.” Também é importante se manter atento a incentivos das instituições financeiras à carreira, o que pode amortizar os custos iniciais para entrar na profissão. Um Agente Autônomo de Investimentos pode receber incentivo total de até R$ 150 mil pelo período de um ano e meio na XP, por exemplo. Para isso, é preciso estar credenciado na instituição financeira, em um processo feito online, clicando aqui.

Certificações obrigatórias

Antes de todas essas etapas, o primeiro passo para atuar como agente autônomo é obter as certificações necessárias. Os profissionais devem ser registrados junto à CVM, e o processo de certificação é feito pela Ancord (Associação Nacional das Corretoras e Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários, Câmbio e Mercadorias), entidade responsável por organizar o Exame de Certificação. A prova, por sua vez, é aplicada e corrigida pela Fundação Getulio Vargas.

Para acompanhar mais dicas e notícias sobre a profissão, acesse a página do LinkedIn “Empreenda com a XP Investimentos”.