30 maiores fundos do Brasil rendem apenas 95% do CDI em 2018. Veja como foram os melhores

Ranking mostra que melhores fundos de 2018 tiveram rentabilidades que ultrapassam os 640% do CDI

Letícia Toledo

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Nada de rentabilidades de dois dígitos ou, pelo menos, em linha com o CDI (que rendeu 6,41). Um levantamento feito pelo site Mais Retorno revela que os 30 maiores fundos do país, em número de cotistas, tiveram rentabilidade de apenas 95% do CDI em 2018.

Todos os 30 fundos são administrados pelos maiores bancos do país e a maioria deles se enquadra na classe de renda fixa. “Entregar o CDI é o mínimo que os fundos de renda fixa têm de fazer. O problema é que muitos têm taxas de administração alta e por isso o retorno acaba sendo mais baixo”, afirma o economista Felipe Medeiros, fundador do Mais Retorno.

Medeiros ressalta que o que mais chama atenção é o número de cotistas que esses fundos com baixo retorno ainda têm. O número ultrapassa os 6,5 milhões. O economista ressalta que, atualmente, é possível encontrar fundos das mais variadas classes de ativos com retornos acima do CDI. E o mais importante: a maioria deles está acessível para qualquer investidor por meio de plataformas abertas de investimentos, como a da XP Investimentos.

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“Quando falamos de renda fixa, por exemplo, há fundos de crédito privado de diversas instituições com rentabilidade de 115% até 130% do CDI”, ressalta. Um ranking elaborado pelo Mais Retorno com os melhores fundos de 2018 mostra que os 10 melhores de renda fixa tiveram rentabilidade entre 113,55% e 141,83% do CDI no ano passado. “Por meio de corretoras como a XP, o investidor encontra fundos seguros, confiáveis e líquidos”, diz Medeiros.

Para o investidor de perfil mais moderado, os fundos multimercados podem ser uma boa escolha. Em 2018, os fundos dessa classe bateram recorde de captação pelo segundo ano seguido, chegando a R$ 94,9 bilhões. No ranking elaborado pelo Mais Retorno, a rentabilidade dos dez melhores fundos de multimercados de 2018 vai de 21,75% até 41,45% (ou entre 339% e 647,9% do CDI). É interessante notar ainda que nenhum desses fundos é das grandes instituições.

Para aproveitar o bom momento da bolsa brasileira, uma alternativa é investir em fundos de ações. Enquanto o CDI ficou em 6,41%, o Ibovespa (principal índice da bolsa brasileira) fechou em alta de 15% no ano passado. “Ao invés de investir diretamente nas ações de uma empresa, quem não tem tempo ou conhecimento para fazer uma grande análise das companhias com capital aberto pode optar por colocar seu dinheiro na mão de um bom gestor”, afirma Medeiros. Os melhores fundos de ações em 2018 tiveram rentabilidades entre 30,1% e 62,5%.

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Plataforma ajuda a encontrar o melhor fundo

O número de fundos cresce a cada dia no país. Com isso, o investidor passa a ter acesso a mais opções e, consequentemente, a mais oportunidades. Mas a grande variedade também pode tornar a análise dos melhores investimentos mais complexa.

Para facilitar a vida do investidor o site Mais Retorno tem hoje uma plataforma que traz as principais informações sobre os mais de 30 mil fundos (abertos e fechados) existentes hoje no país. Por meio de sua ferramenta é possível analisar e comparar o desempenho de diferentes fundos através de dados como a rentabilidade histórica, a evolução do patrimônio e o nível de risco dos fundos. A consulta é totalmente gratuita.

“O nosso objetivo é traduzir as informações mais relevantes para que o investidor possa fazer a melhor escolha possível”, afirma Medeiros. Para isso, o site Mais Retorno também disponibiliza um chat online, por meio do qual o investidor pode tirar todas as suas dúvidas. Há ainda uma série de artigos e e-books totalmente gratuitos e um curso ofertado pelo Mais Retorno para quem quer aprender mais sobre o mercado de fundos. Clique aqui e acesse o site.

Letícia Toledo

Repórter especial do InfoMoney, cobre grandes empresas de capital aberto e fechado. É apresentadora e roteirista do podcast Do Zero ao Topo.