Vendas no comércio paulistano sugerem possível recuperação da economia

Reação do setor começou em junho com as medidas de flexibilização

Agência Brasil

(Rodrigo Paiva/Getty Images)

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As vendas no comércio da cidade de São Paulo cresceram 17,1% em novembro na comparação com o mesmo mês do ano passado. O crescimento significa queda de 5% no movimento do comércio, se for considerado o mês de novembro de 2019, quando não havia a pandemia de covid-19, conforme dados do Balanço de Vendas, indicador da Associação Comercial de São Paulo (ACSP).

Segundo a ACSP, a recuperação econômica começou em junho, quando as medidas de flexibilização começaram a valer para o comércio paulistano. “Desde então, as perdas foram se diluindo com retrações de 54,9%, 47,7%, 33,6%, 14,6% e 9,2% (junho, julho, agosto, setembro e outubro, respectivamente). Se estes 5% de agora zerarem em dezembro, a economia terá mostrado que há fôlego para um futuro crescimento”, diz a ACSP.

Antes da pandemia, as projeções da associação para este ano eram de crescimento em torno de 3% nas vendas. Com a pandemia, o ano se encerrará com perda de 4,5%, na comparação com o resultado de 2019. “É como se este ano não tivesse existido. Acreditamos que a passagem por 2021 será como se estivéssemos indo ainda para 2020 agora. Crescimento, mesmo, só acreditamos que vá ocorrer em 2022”, afirmou o economista da ACSP, Marcel Solimeo.

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Segundo Solimeo, o cenário atual e menos pessimista de novembro pode ser atribuído às vendas e promoções da Black Friday. “Embora não tenhamos ainda um balanço definitivo dessas vendas, as prévias indicam que já podemos considerar o período de promoções como sendo bem-sucedido para o comércio, principalmente, para os varejistas que trabalham com e-commerce”, analisou.

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