Veja o que os brasileiros mais e menos aprovam no home office, de acordo com o Google

Estudo perguntou aos funcionários qual modelo de trabalho as empresas deveriam adotar. O modelo híbrido ganhou maioria

Mariana Fonseca

Mulher trabalho no computador, home office (trabalho remoto) (Time Miroschnichenko/Pexels)

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SÃO PAULO – Os funcionários brasileiros veem economia do tempo gasto no transporte, redução de contágio por Covid-19 e contato com quem moram como os principais benefícios do trabalho remoto forçado pela pandemia. Mas nem tudo são flores. Esses mesmos funcionários apontam que sentem falta de tomar café com os colegas, de participar de reuniões presenciais e de contar com a infraestrutura corporativa.

Essas percepções fazem parte do estudo “O futuro do trabalho no Brasil: insights sobre a colaboração e novas formas de trabalho”. A pesquisa foi encomendada à consultoria IDC pelo Google e entrevistou quase 900 funcionários de grandes empresas brasileiras.

Entre os benefícios do home office, os empregados listaram tempo de deslocamento (67%), redução de contágio (57%), rotina participativa (46%), flexibilidade de horários (31%), mais foco (23%), tempo para mim (13%), controle alimentar (12%), aulas/cursos online. 3% não sentiram benefícios. Cada entrevistado poderia apontar até três benefícios.

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Já sobre os pontos de que mais sentem falta com a adoção do trabalho remoto, os funcionários apontaram café com colegas (50%), reuniões presenciais (44%), infraestrutura (33%), descompressão mental (28%), suporte de TI ou RH (25%), benefícios do escritório (19%), escolas/creches (18%) e suporte doméstico (11%).

Efeitos do home office: mais trabalho, mais produtividade

Uma constante é a sensação de que a carga horária de trabalho aumentou durante o home office. 62% dos entrevistados disseram ter trabalho mais durante a pandemia. 19% disseram ter trabalhado a mesma quantidade. Outros 19%, trabalhado menos. Os que apontaram menor carga horária costumam estar em segmentos mais impactados pela pandemia, como comércio e manufatura.

Mesmo assim, a maioria dos funcionários se sentem mais produtivos. Em uma escala de 1 a 5, na qual 1 representa “nada produtivo” e 5 representa “muito produtivo”, 82% dos entrevistaram marcaram 4 e 5. Já 4% marcaram 1 e 2. Os 2% restantes marcaram 3, uma resposta considerada neutra sobre produtividade.

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Funcionários preferem modelo híbrido

A pesquisa também perguntou às empresas qual modelo de trabalho adotam hoje. 44% está no modelo híbrido; 29%, no modelo presencial; e 27%, no modelo remoto. O modelo híbrido é aquele em que o profissional trabalha de casa alguns dias, mas vai até o escritório da empresa em outros. O InfoMoney já fez uma matéria sobre como esse estilo de trabalho está ganhando força entre as empresas.

Quando o estudo perguntou aos funcionários qual modelo de trabalho as empresas deveriam adotar, o modelo híbrido ganhou ainda mais força. 59% dos empregados sugerem esse modelo. 22% sugerem um modelo totalmente presencial. Por fim, 27% optariam pelo modelo totalmente remoto.

O modelo híbrido é a preferência dos funcionários entre 18 e 21 anos de idade (71%). Seguem empregados com mais de 38 anos (60%) e, por fim, com 22 a 37 anos (54%). Em todos os casos, o modelo híbrido tem a maioria da preferência.

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Mariana Fonseca

Subeditora do InfoMoney, escreve e edita matérias sobre empreendedorismo, gestão e inovação. Coapresentadora do podcast e dos vídeos da marca Do Zero Ao Topo.