Steve Jobs inventou o iPhone porque odiava um funcionário da Microsoft, diz co-criador

Smartphone da Apple completa dez anos em 2017 e tem uma história secreta  

Paula Zogbi

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SÃO PAULO – Uma das maiores revoluções da história da Apple, o primeiro iPhone não nasceu de um insight espontâneo, mas sim do sentimento de ódio que Steve Jobs nutria por um funcionário da Microsoft em particular. A revelação foi feita por Scott Forstall, co-criador do projeto do smartphone, em evento no Museu da História da Computação celebrando uma década do lançamento do iPhone.

Segundo Forstall, o funcionário em questão não é Bill Gates, com quem Jobs sempre manteve uma relação de altos e baixos entre amizade e rivalidade, mas sim o marido de uma amiga de sua esposa, Laurene Powell Jobs. A interação social intensa com essa pessoa era o que irritava Jobs e alimentava a inimizade.

A tensão atingiu seu ápice quando essa pessoa disse a Jobs que a Microsoft teria “resolvido a computação” com os Tablet PCs, que estavam em fase de construção. Esses produtos eram menores que laptops e possuíam algumas funções acessíveis por telas sensíveis ao toque. A pior parte, para Jobs, foi a descoberta de que esses aparelhos só funcionariam com canetas do tipo stylus.

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Forstall conta que a conversa ocorreu durante o final de semana, e já na segunda-feira seguinte Jobs chegou à Apple com a ambição de criar um projeto semelhante que funcionasse com os dedos, sem necessidade do uso da stylus. “Eles são idiotas. Não se usa uma stylus”, teria disparado. “As pessoas perdem isso, nós nascemos sem styluses”.

Algum tempo depois, em 2004, o projeto da Apple mudou de um tablet para um celular. Isso ocorreu quando Jobs viu, em uma cafeteria, muitas pessoas usando seus celulares, mas sem “parecerem felizes” com os aparelhos. Era uma oportunidade.

Paula Zogbi

Analista de conteúdo da Rico Investimentos, ex-editora de finanças do InfoMoney