Sociedade precisa entender que contribui com o crime, diz especialista

Para o presidente do Etco, a massa salarial baixa e o nível elevado de informalidade contribuem com a pirataria

Patricia Alves

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SÃO PAULO – “A sociedade precisa saber que, ao comprar um produto ilegal, adulterado ou contrabandeado, está contribuindo para que o comércio criminoso se fortaleça no país”, afirmou o presidente do conselho de administração do Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (Etco), Leonardo Gadotti.

Para o presidente do Etco, a massa salarial baixa e o nível elevado de informalidade no Brasil acabam contribuindo para este comércio. “Precisamos de uma reação da sociedade e dos governos para reverter este quadro”, argumentou.

Força do crime é enorme
Ainda de acordo com Gadotti, que concedeu entrevista à Rádio Nacional do Rio, as forças que estão por baixo desse comércio são enormes. E como o potencial do crime é muito grande, as iniciativas de combate têm que ser aumentadas.

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“Não dá para depender só de políticas federais. É preciso fazer algo também no âmbito estadual, por meio de ações da polícia, da investigação, da inteligência e da Justiça”, completou o presidente do Etco.

Penas para quem for flagrado comprando
Gadotti ainda informou que o instituto apóia a proposta do Ministério da Justiça de aplicar penas ao consumidor flagrado na compra de produtos falsificados. “O instituto apóia qualquer tipo de legislação que seja contra este tipo de praxe”, disse.

O especialista acrescentou que o esforço tem que ser contínuo, principalmente, nos primeiros elos da cadeia. “É preciso fechar fronteiras, fazer um trabalho de base para se identificar e tirar de circulação toda a logística que existe por traz deste tipo de comércio”, completou.