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Ao menos cinco fábricas de veículos com operações no Brasil estão com interrupções parciais ou completas em suas linhas de produção.
Os motivos já são conhecidos: as montadoras enfrentam, desde a pandemia de Covid-19, desabastecimento de peças, sobretudo, de semicondutores cuja fabricação vem sendo afetada pelos lockdowns na China e, mais recentemente, por causa da guerra entre Rússia e Ucrânia.
Sem peças para concluir a montagem dos veículos, o setor automotivo nacional deve registrar redução na produção, em 2022, de 9,4% para 4,1%, segundo projeção divulgada nesta sexta-feira (8) pela Anfavea (entidade que representa as montadoras).
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Em números absolutos, de acordo com a Anfavea, a indústria automotiva nacional deixou de produzir ao menos 170 mil veículos desde o início do ano por falta de componentes eletrônicos.
Fábricas paradas
Ao longo do primeiro semestre deste ano, cerca de 20 fábricas pararam por, na média de cada uma, 18 dias. Neste momento, segundo Márcio de Lima Leite, presidente da Anfavea, cinco fábricas estão sem funcionar por falta de peças.
Ele não citou as marcas, porém, conforme apuração da reportagem, as interrupções, parciais ou completas, persistem em fábricas da Nissan, da Volkswagen e da GM, além das linhas da Mercedes-Benz, no ABC paulista, onde são produzidos caminhões e chassis de ônibus. “Continuamos em cenário desafiador”, comentou Leite.
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Com informações do Estadão Conteúdo.
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