Sem aval da Receita, Fnac não venderá iPhone mais barato que nos EUA, diz jornal

Reportagem da Folha de S. Paulo não encontrou iPhone mais barato, apenas outros produtos da Apple que estão mais caros que na loja virtual da Fnac

Luiza Belloni Veronesi

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SÃO PAULO – As grandes expectativas de comprar iPhones mais baratos que nos Estados Unidos na loja da Fnac, localizada no novo Terminal 3 do aeroporto de Guarulhos, não duraram muito. Segundo reportagem do jornal Folha de S. Paulo, a Receita Federal não autorizou a loja para atuar como free shop, o que a impediu de vender iPhone e outros eletrônicos sem impostos, como foi prometido.

A Folha visitou a loja ontem (15) e constatou que os iPhones haviam acabado na véspera e outros produtos da Apple, como o iPad Air e iPad Mini, estavam sendo vendidos a preços maiores do que na loja virtual da Fnac brasileira. 

Na sexta-feira passada (09), a Fnac confirmou que os produtos da nova loja inaugurada no último fim de semana seriam vendidos sem impostos, chamados “sale taxs”. Com isso, um iPhones 5S poderia ser encontrado, por exemplo, por US$ 649, equivalente a R$ 1.492. Como a Fnac GRU fica na chamada área restrita do embarque internacional – zona livre de impostos (free shop) – os viajantes comprariam, inclusive, o smartphone mais barato que nos Estados Unidos, já que não incide impostos sobre venda.

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Segundo assessoria de imprensa da Fnac, a loja aceitaria também real, dólar e euro e parcela a compra em até três vezes no cartão de crédito ou em cinco no cartão Fnac.

Contudo, afirmou a reportagem, os produtos sem impostos que a Fnac planejava vender na loja do aeroporto estão parados na alfândega. Isso porque a empresa tem autorização para abrir a loja na área restrita, mas ainda não recebeu o ato declaratório da Receita Federal, que deve ser publicado no Diário Oficial da União. Só com ele é possível vender os produtos sem impostos.

Procurada pelo Portal InfoMoney, a Fnac não se pronunciou até o momento.