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SÃO PAULO – O Wall Street Journal levantou uma teoria interessante sobre o recente ataque à Sony, que culminou no “lançamento inesperado” de oito filmes na internet: quem pode estar por trás disso é a Coreia do Norte. Essa seria a ameaça de “vingança sem piedade”, prometida pelo governo de Pyongyang por conta do filme “A entrevista”.
Nessa comédia, dois jornalistas norte-americanos viajam para a Coreia do Norte com a missão, dada pelo governo norte-americano, de assassinar o líder norte-coreano Kim Jong-Un. Como esperado, o governo norte-coreano chamou este filme de “a ação menos disfarçada de terrorismo e guerra”.
A Coreia do Norte é acusada por conta das ferramentas que ela supostamente teria usado para hackear a Sony – que deverá acusar formalmente a Coreia do Norte nos próximos dias. São muito similares a recentes ataques à estações de televisão e caixas eletrônicos na Coreia do Sul, que já havia acusado o governo de Pyongyang dessas ações.
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O FBI alertou as empresas a terem cuidado com certos tipos de malware que fazem os dados nos computadores ficarem inacessíveis, que seriam de difícil recuperação. Outras medidas de segurança estão sendo tomadas na Sony, como a utilização de celulares e e-mails pessoais durante o período de investigação, até mesmo trabalhar com papel e caneta.
Recentemente, o estúdio da Sony que produz a série de filmes “O Espetacular Homem Aranha” também foi hackeada. Algumas operações bloqueadas por questões de segurança, como venda de DVDs, já estão voltando a funcionar – assim como os telefones e e-mails de alguns funcionários da empresa.