Preço do etanol cai em 15 estados e fica estável em 4, mostra ANP

Em SP, principal estado produtor, consumidor, a cotação média caiu 0,30%, de R$ 3,30 para R$ 3,29

Estadão Conteúdo

Carro sendo abastecido

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Os preços médios do etanol hidratado caíram em 15 estados, subiram em outros sete e no Distrito Federal e ficaram estáveis em quatro, na semana de 31 de dezembro a 6 de janeiro. O levantamento é da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Nos postos pesquisados pela ANP em todo o país, o preço médio do etanol caiu 0,88%, de R$ 3,42 o litro na semana anterior para R$ 3,39 o litro.

Em São Paulo, principal estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média caiu 0,30%, de R$ 3,30 para R$ 3,29. A maior queda porcentual na semana, de 7,32%, foi registrada em Goiás, onde o litro passou de R$ 3,28 para R$ 3,04.

O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 2,74 o litro, em São Paulo. O maior preço, de R$ 6,60, foi registrado no Pará. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,04, foi observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado no Amapá, de R$ 5,34 o litro.

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Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no país caiu 4,24%. A maior alta no período, de 0,25%, foi registrada na Bahia. A maior queda no mês foi observada em Goiás, de 15,79%.

Competitividade

O etanol estava mais competitivo em relação à gasolina em dez estados: Alagoas, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo, além do Distrito Federal. No restante dos estados, continua mais vantajoso abastecer o carro com gasolina. Conforme levantamento da ANP compilado pelo AE-Taxas, no período a média dos postos pesquisados no país o etanol tinha paridade de 60,97% ante a gasolina, portanto favorável em comparação com o derivado do petróleo.

A paridade estava em 67,51% em Alagoas, 59,03% em Goiás; 54,87% em Mato Grosso; 61,16% em Mato Grosso do Sul; 62,32% em Minas Gerais; 68,50% na Paraíba; 64,12% no Paraná; 69,98 em Pernambuco; 69,70% no Rio de Janeiro e 59,93% em São Paulo. No Distrito Federal, estava em 65,26%.

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Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.