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O preço do café para os consumidores brasileiros caiu pelo quarto mês consecutivo em outubro, segundo dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado nesta terça-feira pelo IBGE.
No mês passado, o recuo foi de 0,31%, após uma queda de 0,06% em setembro.
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No acumulado de quatro meses, o preço do produto registra retração de 3,52%, ainda insuficiente para compensar as altas observadas em 2024, impulsionadas por problemas de oferta em grandes países produtores afetados por condições climáticas adversas.
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‘O café está em queda há quatro meses seguidos. Não foram reduções fortes o suficiente para compensar as altas do ano passado e deste ano, mas os consumidores podem estar trocando o produto ou reduzindo o consumo, o que pode pressionar os preços para baixo’, disse Fernando Gonçalves, gerente do IBGE.
Segundo ele, há também expectativa no mercado em torno de uma possível reversão das tarifas impostas pelos Estados Unidos.
‘Como se trata de uma commodity, as expectativas influenciam os preços. Além disso, as floradas para o próximo ano parecem boas, o que anima o mercado’, afirmou.
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O café foi incluído na lista de produtos brasileiros sujeitos a sobretaxa para entrada nos Estados Unidos. Desde agosto, o grão passou a ser taxado em 50%, o que elevou os preços em Nova York diante de temores de escassez no mercado norte-americano.
No Brasil, o preço do café chegou a acumular alta de 82% nos 12 meses encerrados em maio deste ano. Atualmente, o avanço acumulado é de 37,88% no ano e de 48,13% em 12 meses, segundo números do IBGE.