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SÃO PAULO – Para garantir uma viagem segura, é indispensável dar atenção às condições dos pneus. Pequenos cuidados, como verificar a pressão, a calibragem e o desgaste, são fundamentais para não só aumentar a segurança como também a vida útil destes acessórios.
Sem manutenção, pneus em mau estado aumentam as chances de acidentes. Além disso, interferem na dirigibilidade do veículo. Veja algumas recomendações para melhor conservar os pneus.
Calibragem
A calibragem dos pneus, inclusive do estepe, deve ser feita a cada 15 dias. De preferência, quando os pneus estiverem frios, o que diminui a margem de erro. Somente com a calibragem correta os pneus podem suportar a carga e a velocidade máximas pré-estabelecidas no projeto do automóvel.
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O aumento considerável de peso sobre as rodas do veículo requer calibragem específica, a fim de assegurar a estabilidade, reduzir o risco de corte nos pneus ao passar em buracos e, sobretudo, garantir a integridade da estrutura interna.
A calibragem ideal permite aos pneus uma menor freqüência de flexões durante a rodagem, consumindo menos energia mecânica do motor. Em outras palavras, o carro vai consumir menos combustível, o que pode representar economia para o motorista. Para o meio ambiente, por sua vez, representa menor emissão de monóxido de carbono e, conseqüentemente, da poluição atmosférica.
Desgaste
Após a compra, o motorista precisa tomar alguns cuidados para garantir a conservação dos pneus. A maneira de dirigir influencia muito na vida útil dessas peças. Arrancadas bruscas e freadas desnecessárias podem diminuir a durabilidade do acessório.
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O desgaste pode ser provocado também pelas más condições mecânicas do veículo. Por isso, fazer regularmente o alinhamento e o balanceamento das rodas é importante.
Para analisar o desgaste, o motorista deve observar a saliência existente no fundo dos sulcos. Se estiver nivelada com a banda de rodagem, significa que chegou a hora da troca. Segundo o Código Nacional de Trânsito, os sulcos devem ter a profundidade mínima de 1,6 mm.
Rodízio de pneus
O rodízio é uma boa forma de aproveitar os pneus do carro, pois permite que tenham consumo equivalente e durem mais. É aconselhável que a troca de posição entre os quatro pneus do veículo seja feita a cada 7 mil quilômetros rodados. Um mesmo eixo pede componentes de mesma marca e modelo, pois o comportamento varia em função do desenho da banda de rodagem.
A maioria dos fabricantes recomenda o rodízio da dianteira para a traseira, e vice-versa, sem inverter o sentido de rotação do pneu. Isto visa a evitar que pneus que tenham sentido de rotação determinado sejam montados de forma invertida.
No entanto, se os pneus não tiverem sentido de rotação determinado, a recomendação é fazer o rodízio em forma de “x”. Ou seja, o pneu dianteiro esquerdo vai passar a ser o traseiro direito, o pneu dianteiro direito vai passar a ser o traseiro esquerdo, e vice-versa. Assim, se obtém melhor rendimento do conjunto.
Troca
Assim que o nível de desgaste chega ao limite, os pneus devem ser substituídos por outros de dimensões iguais ou equivalentes do fabricante do veículo, respeitando índices de carga e performance igual ou superior.
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Na troca de apenas dois pneus, estes devem ser instalados no eixo traseiro. Isso garante ao carro melhor resposta em curvas fechadas, sobretudo sobre pisos molhados, equilíbrio em freadas bruscas e máxima segurança no eixo em que o condutor não tem controle direcional.
Cada pneu tem sua própria arquitetura interna e, conseqüentemente, pneus diferentes possuem comportamentos diversos. Dois de mesmo desenho, no mesmo eixo, se compensam.
Estradas
Deformações nas estradas podem causar graves danos aos pneus que, ao passarem por obstáculos, sofrem forte compressão contra a roda, deteriorando os flancos.
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Causada em alta velocidade, uma avaria desse tipo compromete a segurança dos ocupantes do veículo, pois pode levar à perda do controle de direção. O mais aconselhável, nesse caso, é trafegar em velocidade baixa, com os pneus bem calibrados.