Paulo Guedes estuda “imposto do pecado” sobre bebidas, cigarros e açúcar

A reforma tributária está na agenda do governo e deve ser concluída em breve para ser enviada em fevereiro

Giovanna Sutto

(Foto: Gustavo Raniere/ASCOM/Ministério da Economia)

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SÃO PAULO – Durante o Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que sua equipe está estudando a criação do “imposto do pecado”, que tributaria bebidas alcoólicas, cigarros e produtos com adição de açúcar – como refrigerantes e chocolates.

O ministro é o representante brasileiro no evento global. “Eu pedi para simular tudo. Bens que fazem mal para a saúde. Caso [as pessoas] queiram fumar, têm hospital lá na frente”, afirmou Guedes, em conversa com jornalistas após seu último dia de compromissos no Fórum Econômico Mundial, de acordo com o Valor.

Apesar do nome, o ministro informou que a ideia deriva da expressão é acadêmica “sin tax”, em inglês, e não tem juízo moral. “Não é nada de costumes, Deus me livre.”

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A reforma tributária está na agenda do governo e deve ser concluída em breve para ser enviada em fevereiro, segundo o ministro. Um encaminhamento ao Congresso Nacional deve acontecer em 20 a 30 dias e a expectativa de Guedes é que a aprovação aconteça ainda neste ano.

Ainda, explicou que tanto Rodrigo Maia, presidente da Câmara, Davi Alcolumbre, do Senado, prometeram criar uma comissão mista para acelerar a tramitação.

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Giovanna Sutto

Repórter de Finanças do InfoMoney. Escreve matérias finanças pessoais, meios de pagamentos, carreira e economia. Formada pela Cásper Líbero com pós-graduação pelo Ibmec.