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SÃO PAULO – A cada 8 anos, o paulistano médio perde um ano em deslocamento no trânsito. Isso porque gasta, de acordo com uma pesquisa do Ibope divulgada nesta segunda-feira (19), o equivalente a um mês e meio dentro de um meio de transporte anualmente.
O levantamento foi feito a pedido da Rede Nossa São Paulo por ocasião da semana do Dia Mundial Sem Carro (22 de setembro). Além de divulgar a pesquisa, o documento afirma que “dezenas de organizações da sociedade civil apoiam a diminuição da velocidade nas ruas de São Paulo, a implantação de ciclovias e a valorização do pedestre e do transporte público. Assim como também apoiam e cobram o controle sobre as emissões veiculares”.
O gasto diário de tempo no trânsito ficou em 2h58, ante 2h38 em 2015. Se for levada em consideração apenas a atividade principal, o tempo médio de deslocamento fica em 2h01, resultado mais alto desde que a questão sobre o tempo de deslocamento foi incluída na pesquisa, em 2009.
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Para chegar a esses números, foram entrevistados 602 moradores da cidade com 16 anos ou mais, entre os dias 23 de agosto e 1 de setembro. A pesquisa também aborda questões a respeito de políticas públicas e dos principais problemas da cidade.
Satisfação e medidas
No geral, de acordo com a pesquisa, o nível de satisfação com aspectos, áreas e serviços relacionados à locomoção no município melhorou. Dentre os pontos listados, a maior nota ficou para “quantidade de faixa de pedestres” (5,5). Em “transporte público”, a pontuação passou de 4,5 para 5,1; a “aplicação das leis do trânsito” foi de 4 para 4,5; o “tempo gasto para se deslocar da cidade”, de 4 para 4,2; e a “situação do trânsito na cidade”, de 2,9 para 3,2.
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O número de paulistanos a favor da redução da velocidade máxima aumentou, mas segue menor que o posicionamento contrário. Neste ano, foram 50% contra e 47% a favor. Em 2015, 53% dos pesquisados foram contrários e apenas 43% favoráveis à medida.
Além disso, 92% dos entrevistados disseram apoiar a implementação de mais corredores e faixas de ônibus, ante 90% no ano passado. A abertura de ruas e avenidas aos pedestres, como no caso da Paulista aos domingos, é apoiada por 76% dos entrevistados. No ano passado, 64% disseram ser favoráveis.
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