Parlamento europeu rejeita proibição de alimentação forçada de animais para produção de ‘foie gras’

Texto adotado diz que “a fase de engorda, que dura entre 10 e 12 dias", respeita os parâmetros biológicos de gansos e patos

Equipe InfoMoney

Pedaço de fígado do pato, o foie gras

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Foie gras significa, em francês, fígado gordo. Para a produção da iguaria polêmica, é necessário forçar mecanicamente, por meio de tubos de metal, a alimentação de gansos e patos. 

A técnica tem a intenção de provocar o acúmulo de gordura no fígado dos animais e tem sido vista com crítica e rejeição, além de ser considerada antiética por grupos de proteção aos direitos dos animais. 

Em meio à crescente repulsa ao processo, o Parlamento Europeu rejeitou, esta semana, o apelo para proibir o que é chamado de alimentação assistida de gansos e patos no processo de fabricação de foie gras.

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A informação foi divulgada e comemorada por duas entidades ligadas à produção da iguaria: Euro Foie Gras e a Copa-Cogeca, que afirmam que o procedimento respeita os critérios de bem-estar animal. 

O texto adotado na proposta diz que “a fase de engorda, que dura entre 10 e 12 dias em média com duas refeições por dia, respeita os parâmetros biológicos do animal. No comunicado, a Euro Foie Gras e a Copa-Cogeca afirmam ainda que os animais passam 90% das suas vidas ao ar livre. 

A rejeição à proibição de alimentação assistida é um dos pontos mais polêmicos do relatório, que deve gerar novas regras e padrões para a criação de animais na Europa.