Os bancos mais criticados pelos clientes em março

Pelo terceiro mês consecutivo, o Banco BMG voltou a ficar no topo da lista de maior volume de reclamações em relação ao total de clientes

Estadão Conteúdo

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Pelo terceiro mês consecutivo, o Banco BMG voltou a ficar no topo da lista de maior volume de reclamações em relação ao total de clientes em fevereiro realizada mensalmente pelo Banco Central. Em janeiro, ao ultrapassar a marca de 2 milhões de clientes, a instituição retornou à desconfortável liderança.

Desde que o BC mudou a metodologia, em julho de 2014, separando as instituições por dois grupos (acima e abaixo de 2 milhões de clientes), o BMG deixou de figurar na lista que sempre trazia seu nome antes das alterações.

De acordo com o BC, em dezembro do ano passado, o banco contava com 1,992 milhão de clientes. Em janeiro, passou a ter 2,198 milhões e, em fevereiro, a 2,319 milhões, quando também ficou em primeiro lugar do ranking. Em março, com 148 críticas consideradas procedentes pelo regulador no mês passado, a instituição obteve índice de 61,93, um pouco menor do que o anterior, de 66,40. O total de clientes subiu para 2,390 milhões.

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Até a volta do BMG ao ranking, o indicador raramente ultrapassava a marca de uma dezena. A classificação é gerada por um índice que leva em conta instituições que receberam o maior volume de críticas de usuários de seu serviço em relação ao total de clientes. Todas são avaliadas pelo BC pelo seu conglomerado.

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Na segunda posição, com índice de 11,16 pontos, permaneceu o Itaú. A instituição, que possuía 60,260 milhões de clientes em março, recebeu 673 queixas avaliadas como procedentes pelo regulador. Quem aparece em terceiro lugar agora é Caixa Econômica Federal, que estava na quarta posição em fevereiro. A instituição obteve 9,56 pontos, obtidos pelos cálculos que consideraram 755 reclamações e um total de 78,962 milhões de clientes.

Agora quem está na quarta posição é o Bradesco, que em fevereiro, figurava na terceira colocação. Em março, o banco recebeu 728 críticas de seus 77,535 milhões de correntistas. Com isso, perfez um índice de 9,38. Já o Santander aparece em quinto lugar, com 6,86 pontos, formados por 234 queixas de seus 34,074 milhões de usuários. Ainda aparecem na lista Banco do Brasil (6,29), Votorantim (5,20), HSBC (4,51) e Banrisul (3,56).

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Em março, o volume de queixas consideradas com fundamentação contra instituições financeiras voltou a subir. Em dezembro, era de 3.160; no primeiro mês de 2016, foram 2.946 queixas e, em fevereiro, 2.669. No mês passado avançou para 3.289. A reclamação mais comum foi sobre oferta ou prestação de informação a respeito de produtos e serviços de forma inadequada, mencionada 352 vezes ante 259 vezes no mês anterior, quando estava em segundo lugar.

Já irregularidades relativas à integridade, confiabilidade, segurança, sigilo ou legitimidade das operações e serviços relacionados a cartões de crédito, citada 346 vezes ante 300 do levantamento anterior caiu da primeira para a segunda posição. “Outras irregularidades relativas a integridade, confiabilidade, segurança, sigilo ou legitimidade das operações e serviços” foi mencionada também 260 vezes em março, o que a colocou como o terceiro item mais reclamado.

A cobrança irregular de tarifa por serviços não contratados ficou na quarta posição, com 248 críticas, e o débito em conta de depósito não autorizado pelo cliente recebeu 244 citações.

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