O que consumidor vai comprar na Black Friday 2023?

Pesquisa realizada pelo Mercado Livre, na própria base de clientes, mostra mais disposição por compras de eletrodomésticos

Maria Luiza Dourado

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Os consumidores estão mais propensos a comprar na Black Friday de 2023, e a categoria mais desejada é a de eletrodomésticos. É o que revela pesquisa de consumo sobre o evento promocional do varejo deste ano, apresentada pelo Mercado Livre, nesta quarta-feira (18).

O levantamento contou com as respostas de 7.800 clientes do Mercado Livre e do Mercado Pago — as entrevistas foram realizadas de 18 a 22 de setembro.

Os principais resultados da pesquisa são:

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“Esperamos uma Black Friday mais positiva, com resultados melhores em comparação com os últimos anos”, disse Julia Rueff, vice-presidente de marketplace do Mercado Livre Brasil. Para atingir o resultado, a estratégia do e-commerce foi um investimento pesado em divulgação e promoção – os descontos vão chegar a 70%. Sem abrir números, a empresa afirmou que aumentou o investimento de mídia em 50% neste ano.

Otimismo

Mercado Livre e Mercado Pago esperam que a edição 2023 da Black Friday seja a “maior da história”.

“A gente vem trabalhando para a Black Friday de 2023 ser a maior da história do Mercado Pago, com dois grandes focos. Por um lado, daremos uma série de vantagens do banco digital, para pessoa física e pessoa jurídica”, afirma Daniel Davanço, Country Head de Pagamentos para Empresas do Mercado Pago. Ele afirma que uma série de soluções serão oferecidas para pequenas e médias empresas para aproveitarem o período, como facilitar o acesso a crédito, algo que só havia antes para grandes varejistas.

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Já a vice-presidente de Marketplace do Mercado Livre, Julia Rueff, disse que a Black Friday deste ano está muito mais organizada e planejada do que nos anos anteriores, com o objetivo de atender a expectativa dos clientes e vendedores.

Apesar de dizer que o contexto é desafiador para o varejo, Rueff diz esperar uma Black Friday mais positiva para o mercado, com resultados melhores do que os de 2022. “Enxergamos um contexto desafiador para o e-commerce. Por outro lado, enxergamos uma retomada do consumo, principalmente quando olhamos para os indicadores de redução de inflação, desemprego e taxa de juros”, completa.

Estratégia contra a ‘Black Fraude’

A prática por parte de lojistas de aumentar o preço de um produto e, no dia da Black Friday, diminui-lo, dando a impressão de um suposto grande desconto ao consumidor, é uma fraude comum na data.

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Segundo Julia Rueff, a prática vem diminuindo na plataforma do Mercado Livre, que aplica punição de visibilidade deste tipo de anúncio a vendedores que fraudam os descontos. “Temos regras internas de credibilidade e acompanhamos o preço por um longo período para saber se aquilo é um desconto de fato ou não. Distribuímos selos de “Black Friday oficial” aos comerciantes em que identificamos descontos e damos muito mais visibilidade a quem tem esse selo. Então a punição para quem frauda é perder visibilidade. Ou a oferta é verdadeira ou ela não vai aparecer”, afirmou.

Os consumidores também estão mais atentos a descontos falsos. Segundo estudo de intenção de consumo da fintech especializada em cashback Méliuz, quase 40% dos 1.013 entrevistados (39,2%) declararam que fazem cotações de itens de forma antecipada antes de comprá-los.

“Percebemos um consumidor com um ‘pé atrás’ e que quer garantir o melhor negócio para evitar a ‘Black Fraude’. Apenas 3% das pessoas começam a pesquisar os preços no dia da Black Friday”, disse Gabriel Loures, diretor de novos negócios da Méliuz, ao InfoMoney.

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A Black Friday acontece na última sexta-feira de novembro e é uma das principais datas para o varejo e comércio eletrônico.

(Com informações do Estadão Conteúdo)

Maria Luiza Dourado

Repórter de Finanças do InfoMoney. É formada pela Cásper Líbero e possui especialização em Economia pela Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas.