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SÃO PAULO – As novas cédulas de real devem ter vida útil 30% superior às notas antigas. A estimativa é do Banco Central, que lançou a nova família de cédulas nesta quarta-feira (3).
Para fabricar um milheiro das novas cédulas, serão gastos aproximadamente R$ 200, valor pelo menos 25% maior que o necessário para a produção da mesma quantidade de cédulas do modelo antigo (cerca de R$ 168).
As novas notas, no entanto, devem eliminar os prejuízos que o País tem com a falsificação de cédulas, que somou R$ 23 milhões em 2009 e R$ 28 milhões em 2008.
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“Há cerca de 143 notas falsificadas por milhão em circulação. Antes, eram 200 por milhão”, disse o diretor de Administração do BC, Anthero Meirelles. Entre os itens de segurança das novas cédulas, está o uso de tintas magnéticas oticamente variáveis, com elementos visíveis apenas sob lâmpadas especiais.
Tamanhos diferentes
Anthero disse ainda que a adaptação dos equipamentos bancários para a leitura das novas cédulas de real, com tamanho diferenciado de acordo com o valor, será rápida e não deve gerar problemas para as instituições. “Só será necessária a troca dos cassetes dos caixas eletrônicos para adaptá-los às novas dimensões”, declarou, segundo a Agência Brasil.
As notas de R$ 50 e R$ 100 começam a circular já no primeiro semestre de 2010, as de R$ 10 e R$ 20, em 2011 e, as de R$ 2 e R$ 5, em 2012.
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No Brasil, circulam atualmente 4,2 bilhões de cédula, o correspondente a R$ 115 bilhões.