Nova categoria de passagens da United gera revolta entre consumidores

Restrições da tarifa “básica econômica“ são mais severas do que alguns viajantes esperavam  

Paula Zogbi

Publicidade

SÃO PAULO – Em meados de maio, a United Airlines terminou de lançar, no mercado doméstico dos EUA, sua classe econômica mais barata, chamada “basic-economy”. Desde então, alguns clientes estão furiosos com as restrições atreladas à compra das passagens mais baratas.

Mudanças de assento, upgrade de categoria e malas são proibidas. Os passageiros que adquirem essas passagens só podem embarcar no último grupo de pessoas que entram no avião e levar um item pessoal pequeno nas mãos.

Como resposta ao tratamento recebido ao adquirir essas passagens, usuários têm feito denúncias e reclamações nas redes sociais e nos canais de relacionamento da própria empresa. Vários deles dizem que não foram informados de todas as regras no momento da compra.

Masterclass Gratuita

Rota Liberdade Financeira

Aprenda a investir e construa um patrimônio do zero com o treinamento exclusivo do InfoMoney

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

“Se meu filho de 6 anos for parar em um assento sozinho ele não pode trocar de lugar?”, questionou, no Twitter, o usuário Craig Finger. “Eu não achei que uma bolsa e uma mochila iriam contra as regras da Basic Economy. Agora eu sei. Não voarei mais com vocês”, escreveu Diane Gordon.

No site da aérea, todavia, é possível encontrar as restrições intrínsecas à classe mais barata no momento da compra. Há, antes do checkout da compra, uma tabela que mostra os itens por cuja opção na compra da Basic Economy acarretaria cobranças extras. Depois de fechada a compra, a aérea ainda envia e-mails reiterando todas as regras.

Contatada pelo Business Insider, a companhia não quis dar detalhes sobre a natureza dos feedbacks que vem recebendo a respeito da nova categoria, mas confirmou que o processo de embarque vem melhorando pela diminuição do número de malas.

Paula Zogbi

Analista de conteúdo da Rico Investimentos, ex-editora de finanças do InfoMoney