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SÃO PAULO – O mineiro Marco Aurélio Constantine, de 28 anos, soube tirar proveito da moda do funk ostentação nas redes sociais, baladas e em outros lugares públicos. Ele aluga iPhones para quem quer esbanjar e chega a faturar R$ 2 mil por mês em Natal, cidade onde reside.
Apesar de peculiar, a ideia está dando frutos e chamando cada vez mais clientes ávidos por ostentar o smartphone para amigos e paqueras. O iPhone 5 pode ser alugado por R$ 120. Já a versão 5S, a mais recente lançada no Brasil, sai por R$ 170. Esses são os preços para ter o smartphone mais desejado do mercado por apenas 24 horas.
Marco Aurélio teve ideia depois que adquiriu a versão 5S do smartphone e ficou com dos iPhones em casa. “Era a época do funk ostentação e eu percebi que em todos os clipes dessas músicas, assim como em novelas e em programas de TV, só aparecia iPhone. Ai resolvi alugar”, disse Marco.
O editor de imagem diz que começou a alugar um dos aparelhos em maio, anunciando apenas para amigos mais próximos nas redes sociais. “Muitos achavam que era brincadeira, até que tive o meu primeiro cliente”. Mas o novo negócio começou a ganhar força depois que Marco postou em um grupo de compra e venda no Facebook sua proposta: “Alugo iPhone 5S para vc curtir nas baladas. 150 reais a diária, a primeira impressão sempre será a primeira que ficará (sic)”, escreveu em uma postagem.
Atualmente, Constantine possui cinco iPhones, quatro do modelo 5 e um 5s. Os mais cobiçados, segundo ele, são da cor branca, já que os aparelhos pretos podem ser confundidos com smartphones de outras marcas, o que “perde o propósito do aluguel”. Marco diz que a procura é tanta que, à vezes, é preciso alugar o próprio aparelho. “Temos reservas para quase todos os dias da semanas. As pessoas alugam às 7 horas da manhã, tiram fotos na academia, vão para a praia, depois para alguma festa e devolvem só no dia seguinte”, conta o mineiro.
Mesmo com tanta clientela, Marco não aluga o smartphone para qualquer um. O locador geralmente tem alguma referência de amigos e paga metade do valor antes do aluguel e outra depois que ele devolve o smartphone. “Só pego o CPF. Se perder eu rastreio o celular”, contou. “Agora estamos desenvolvendo um contrato que diz que, em caso de roubo, o locador terá de pagar metade do valor de mercado do aparelho.”
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Com tanta procura, o editor de imagem já pensa em expandir o negócio alugando outros itens de luxo. “Vou começar a alugar bolsa, relógio e boné, além de mais iPhones. Viva a moda da ostentação!”, comemora Marco.