Mastercard lança cartão pré-pago de viagem atendendo ao maior pedido dos brasileiros: seguro bagagem

Todos os usuários do cartão terão proteção de bagagem, função mais requisitada em pesquisa realizada pela companhia

Paula Zogbi

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SÃO PAULO – A Mastercard anunciará nesta semana um novo cartão pré-pago para viagem com proteção de bagagem gratuita. A novidade leva nome de Travel Prepaid Card e, diferentemente dos cartões tradicionais, não requere que o usuário pague a passagem utilizando esta solução para oferecer os benefícios.

De acordo com Solana Cozzo, Head of Prepaid for North America Markets da companhia, a função de proteção de bagagem “surpreendentemente” é uma das mais requisitadas pelos brasileiros. Ela contou ao InfoMoney com exclusividade que 37% das pessoas questionadas no Brasil citaram essa funcionalidade como prioridade enquanto viajam.

O cartão, que terá lançamento em abril deste ano através de algumas emissoras, também terá seguro viagem e assistência ao cliente em português para qualquer destino do mundo. O único requisito para ativar todas as funcionalidades é realizar uma recarga 3 meses antes do embarque.

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“Muitas pessoas perdem a oportunidade de usar o seguro viagem que já existe nos nossos cartões porque a ativação parte da compra das passagens utilizando aquele meio de pagamento”, disse Solana. “Mas realmente, quem usa cartão pré-pago para comprar uma passagem?”, reflete.

Apostas em pré-pago

Esta e outras soluções em pré-pagos são algumas das apostas da Mastercard em inclusão financeira. De acordo com Solana, as soluções em viagens estão entre as maiores necessidades para o país e outras localidades na região, mas estão longe de compreender a única frente de atuação da multinacional em pré-pagos. “Temos trabalhos com governos, com empresas como Netflix e Spotify. em gadgets, tudo isso”, explica.

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“Imagine um documento de identidade que já fosse um cartão pré-pago e onde o governo depositasse todos os benefícios e pensões aos cidadãos que os recebem”, disse Solana.

“É uma ideia que já existe, mas que demora para ser colocada em prática. É necessário convencer o governo desse uso e abrir os caminhos. Mas é algo que queremos muito fazer e já há conversas nesse sentido”, comenta. “Além de facilitar e baratear – imprimir dinheiro é muito caro e trabalhoso – isso ajuda em termos de transparência de informações governamentais”, pontua.

Até 2020, a companhia pretende incluir financeiramente 500 milhões de pessoas ao redor do mundo. Em 2016, mais da metade da meta já estava cumprida, com a inclusão de 310 milhões de desbancarizados no mundo por meio de soluções pré-pagas – um mercado que tem potencial de crescimento muito grande: só no Brasil, 40% da população não tem conta em banco, o que corresponde a mais de 60 milhões de pessoas.

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Paula Zogbi

Analista de conteúdo da Rico Investimentos, ex-editora de finanças do InfoMoney