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SÃO PAULO – No ano passado, 77% dos paulistanos utilizaram algum serviço de saúde pública, sendo que a distribuição gratuita de medicamentos foi um dos serviços mais utilizados.
Segundo pesquisa realizada pelo Ibope Inteligência, a pedido da Rede Nossa São Paulo, e divulgada na quinta-feira (20), no ano passado, 52% dos moradores da cidade de São Paulo pegaram remédios gratuitamente. O índice caiu 2 pontos percentuais em comparação com 2009, quando 54% utilizavam esse serviço.
Quando se trata de qualidade, o serviço de distribuição de medicamentos deixou 34% dos paulistanos totalmente satisfeitos e 21% insatisfeitos.
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Já em relação à facilidade de acesso, 32% dos respondentes disseram que estão totalmente satisfeitos. Por outro lado, a acessibilidade não agrada a 24% dos moradores da cidade de São Paulo.
Serviços mais e menos utilizados
No ano passado, o serviço de saúde público mais utilizado pelos paulistanos foi o atendimento ambulatorial (56%). Em 2009, o percentual de pessoas que usavam esse serviço era de 59%.
Por outro lado, em 2010, os serviços de psiquiatria e saúde mental foram os menos utilizados pelos cidadãos de São Paulo, registrando apenas 5%, enquanto, no ano anterior, 6% haviam usado esses serviços.
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Na tabela abaixo, é possível observar quais foram os serviços de saúde pública mais e menos utilizados pelos paulistanos no ano passado:
Utilização de serviços de saúde pública | ||
---|---|---|
Serviço | Dezembro/2009 | Dezembro/2010 |
Atendimento ambulatorial | 59% | 56% |
Distribuição gratuita de medicamentos |
54% | 52% |
Consultas com especialistas | 37% | 36% |
Atendimento de emergência | 32% | 27% |
Saúde da família | 27% | 22% |
Tratamento de doenças | 22% | 21% |
Prevenção a doenças e epidemias |
17% | 21% |
Serviços odontológicos | 15% | 14% |
Internação e intervenções Cirúrgicas |
14% | 12% |
Serviços de ambulância | 10% | 8% |
Serviços de psiquiatria e saúde mental |
6% | 5% |
Fonte: Ibope Inteligência |
Perfil
Ainda segundo o levantamento, os homens representam 45% dos usuários de serviços de saúde pública, enquanto as mulheres correspondem a 55%.
Quando se trata da idade, as pessoas com mais de 50 anos representam 30% dos usuários, seguidas pelos paulistanos com idade entre 30 e 39 anos (21%), de 16 a 24 anos (19%), de 40 a 49 anos (18%) e de 25 a 29 anos (12%).
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Já em relação à renda, os usuários com renda familiar entre dois e cinco salários mínimos representam 40% dos usuários dos serviços de saúde pública do município de São Paulo. Aqueles com renda de até dois mínimos correspondem a 38% e com mais de cinco salários mínimos, a 23%.
Perto de casa
A pesquisa ainda apontou que 91% dos paulistanos têm um posto de saúde público perto de casa. Já 80% dos respondentes afirmaram ser um pronto-socorro público e 77% disseram que moram próximos a um hospital público.
Já os prontos-socorros particulares estão próximos da casa de 50% dos moradores da cidades de São Paulo. Outros 54% moram próximos a hospitais particulares e 43%, próximos a postos de saúde particulares.