Maioria dos capacetes inspecionados em evento não tem etiquetas refletivas

Esse foi o maior problema encontrado. Só no primeiro dia do MotoCheck-UP, participaram mais de 600 motociclistas

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SÃO PAULO – Mais de 600 motociclistas participaram do primeiro dia do MotoCheck-Up. De acordo com técnicos do Ipem-SP (Instituto de Pesos e Medidas de São Paulo), o maior problema encontrado foi a falta de etiquetas reflexivas nas laterais e nas partes da frente e de trás do capacete.

As etiquetas reflexivas são uma das exigências da regulamentação do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normatização e Qualidade Industrial), para a certificação do produto, que passa por ensaios que garantem a segurança para o usuário.

Após analisar o capacete, o Ipem informa ao motociclista sobre os problemas encontrados e dá dicas sobre os cuidados ao adquirir o produto.

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O MotoCheck-Up está na 13ª edição. O evento é promovido pela Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares) e será realizado até a próxima sexta-feira (24), em São Paulo.

Segurança
Os capacetes, quando comercializados, devem ter o selo do Inmetro no casco e em etiqueta costurada ou impressa internamente e na cinta jugular.

A etiqueta deve ter informações escritas de forma clara e legível. Entre elas, estão nome ou marca do fabricante, designação do modelo, que pode ser omitido, caso esteja marcado no próprio capacete, mês e ano de fabricação, dígitos com altura mínima de três milímetros, tamanho expresso em centímetros, dois dígitos com altura mínima de três milímetros e número e ano da norma.

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Além dos dados, a etiqueta deve ter a frase: “Este capacete foi feito para absorver uma parcela da energia de um impacto pela destruição parcial ou total de seus componentes. Substituir o capacete após qualquer choque grave, mesmo que não haja danos visíveis.”