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SÃO PAULO – Cada vez mais a preocupação ambiental faz parte do cotidiano das pessoas, seja na separação do lixo para reciclagem ou na preferência por produtos que não prejudiquem a natureza na hora de escolher.
O mercado desses produtos está crescendo. Percebendo a tendência, as empresas apostam em novos lançamentos, assim como no desenvolvimento e barateamento de tecnologias de não agressão ao meio ambiente.
Um dos setores interessados mais atuantes na área é o automobilístico. O esforço é mais do que bem vindo. Afinal, a queima de combustíveis como gasolina e diesel, derivados do petróleo, que é um combustível fóssil, libera gases altamente poluentes como o CO2, que prejudicam a camada de ozônio e provocam o superaquecimento do planeta.
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Novo modelo será menor e terá baterias mais leves
E, é aí que entram os carros híbridos, ou os “carros-verdes” como também são chamados. Trata-se de um modelo de automóvel movido a energia elétrica, que usa menos combustíveis convencionais ou até os dispensa.
A Toyota abraçou a idéia, e em breve, lançará sua terceira geração de carros híbridos. A primeira geração foi lançada há quase 10 anos atrás, em 1997, enquanto a segunda veio recentemente, em 2003. O motor funcionará alimentado por gasolina e energia elétrica e será menor que os anteriores, o que deverá reduzir seu preço.
As baterias também sofrerão modificações e ficarão mais leves que as usadas atualmente nos carros-verdes. Porém, isso não significa um retrocesso: elas terão uma performance melhor que as da segunda geração.
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Os novos modelos também devem ser produzidos a um custo mais atrativo do que as versões antigas. Segundo a montadora japonesa a intenção é cortar pela metade a diferença de custos de produção entre os modelos híbridos e os movidos à gasolina. Atualmente, o preço de um veículo híbrido chega a superar em 850 mil ienes a versão movida à gasolina. Caso a meta seja alcançada isso deve se traduzir em preços mais baixos para os consumidores.
O novo modelo, que será colocado no mercado a partir de 2008, deverá dobrar a produção de híbridos da Toyota, que atualmente é de 300 mil por ano.