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SÃO PAULO – O leite consumido na cidade de São Paulo é um dos mais baratos do mundo, embora a capital esteja entre as cidades mais caras para se viver.
A informação consta de estudo feito pela Leite Brasil, com dados da consultoria Mercer e do IEA (Instituto de Economia Agrícola). O estudo comparou preços do leite fluido – longa vida e pasteurizado – consumido no País e em outras importantes cidades do mundo.
O litro de leite longa vida mais caro foi encontrado em Pequim, na China, com um custo de US$ 3,76. Em segundo lugar, ficou Tóquio, no Japão, com US$ 2,70 e, em terceiro, Sidney, na Austrália, com US$ 1,83. No Brasil, o custo chega a US$ 1 o litro.
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Estados Unidos
Nos Estados Unidos, ao observar os preços praticados em 16 cidades, o levantamento revelou que o mais barato está em St. Louis e Cleveland, de US$ 0,91 por litro, ainda mais barato do que na cidade de São Paulo. Por outro lado, a cidade com o litro mais caro foi Honolulu, com US$ 1,90.
No Brasil o leite longa vida (UHT) representa cerca de 76% do consumo de leite líquido, diferentemente do que acontece na Bélgica (97%), Espanha (96%), França (96%) e Portugal (93%).
Impactos
De acordo com o presidente da Leite Brasil, Jorge Rubez, “existe uma série de fatores que influenciam o preço do leite e que mudam a cada temporada”. No Brasil, os fatores mais importantes para a formação do preço são a redução na oferta de matéria-prima, as margens dos supermercados, o custo de produção do leite e derivados e a renda do consumidor.
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Em cada país os elementos impactam de forma diferente o preço do produto. “Mas os impactos exercidos pelas distorções nas políticas internas e comerciais são muito fortes. Mesmo assim, eles acabam praticando preços superiores aos do Brasil”, finaliza Rubez.