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O Tribunal de Justiça de São Paulo atendeu a um recurso da Prefeitura paulistana e autorizou o início da operação do “ônibus aquático” na zona sul da capital paulista.
O Aquático-SP deveria ter sido inaugurado em 28 de março, mas foi barrado a pedido do Ministério Público, que pedia que a prefeitura elaborasse mais estudos sobre o impacto ambiental do projeto na represa Billings, já que o serviço foi elaborado rapidamente em ano eleitoral. Havia ainda suspeitas sobre a Transwolff, que iria operar o serviço e está sendo investigada por possível ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC).
Ainda cabe recurso contra a decisão, mas agora a prefeitura alega que assumiu a operação do sistema e diz que adotará as devidas medidas para início do funcionamento do novo sistema de transporte hidroviário. Segundo a prefeitura, o Aquático-SP irá beneficiar mais de 380 mil moradores das regiões de Grajaú, Pedreira e Cocaia.
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Inicialmente, o juiz de 1ª instância acolheu os argumentos dos promotores sobre a questão do meio ambiente e embargou o projeto. Mas o desembargador Nogueira Diefenthaler aceitou o pedido da SPTrans e da Prefeitura de São Paulo, considerando o recurso apresentado junto com os alvarás emitidos pela Cetesb, autorizando a operação das embarcações na Represa Billings.
O Aquático-SP é o primeiro modo de transporte coletivo público por embarcações na cidade de São Paulo e o trajeto da operação assistida será realizado entre os parques Cantinho do Céu, na região do Grajaú, e Mar Paulista (Pedreira).
Por determinação judicial, a Transwolff está sob intervenção da SPTrans.
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