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SÃO PAULO – O Japão desbancou os Estados Unidos e se tornou o maior produtor de carros do mundo. Os números indicam a produção do ano passado.
O total da produção mundial foi de 70.114.467 carros e comerciais leves, indicando crescimento de 4,2% em relação a 2005. Enquanto os Estados Unidos tiveram queda no ano de 6%, apresentando volume de 11.263.986, os japoneses conseguiram crescimento de 6,30% com 11.484.233 unidades produzidas.
China é ameaça
Os japoneses poderão ter a liderança ameaçada pela economia chinesa, conforme veiculado pela Agência AutoInforme. A China aparece em terceiro lugar, com crescimento de 25,90%, de 2005 para 2006, bem superior ao apresentado pelo Japão.
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A Coréia do Sul está em quinto lugar e fecha a lista dos países asiáticos nas dez primeiras colocações do ranking. O país produziu 3.840.102 unidades, com crescimento de 3,80%, durante todo o ano de 2006.
Outros países
A Alemanha aparece na quarta posição, com quase seis milhões de unidades, exatos 5.819.614. Os franceses vêm na sexta posição e os espanhóis logo depois, ambos na frente do Brasil, oitavo colocado. Confira na tabela abaixo o ranking dos 10 maiores produtores mundiais, de acordo com a OICA, organização intercional de fabricantes:
Ranking dos produtores de veículos |
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Países | Carros | Comerciais | Total | Evolução % |
Japão | 9.756.515 | 1.727.718 | 11.484.233 | 6,30 |
Estados Unidos | 4.366.220 | 6.897.766 | 11.263.986 | -6,00 |
China | 5.233.132 | 1.955.576 | 7.188.708 | 25,90 |
Alemanha | 5.398.508 | 421.106 | 5.819.614 | 1,10 |
Coréia do Sul | 3.489.136 | 350.966 | 3.840.102 | 3,80 |
França | 2.723.196 | 446.023 | 3.169.219 | -10,70 |
Espanha | 2.078.639 | 698.796 | 2.777.435 | 0,90 |
Brasil | 2.092.029 | 519.005 | 2.611.034 | 3,30 |
Canadá | 1.389.536 | 1.182.756 | 2.572.292 | -4,30 |
México | 1.097.619 | 947.899 | 2.045.518 | 22,40 |
*OICA.
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Ainda conforme a AutoInforme, apesar da expectativa de aumento da produção, os brasileiros não devem subir nenhum posto na classificação dos maiores do mundo. Poderá ser fácil superar a Espanha, em momento de mercado estagnado, mas México e Índia estão próximos do Brasil e em fase de crescimento.