iPhone Index: Brasil está entre países onde o celular mais encareceu

Dos países avaliados, Brasil está entre os que mais sentiram efeito inflacionário no preço do iPhone, atrás do Reino Unido; na Irlanda, a inflação foi de apenas 2%  

Paula Zogbi

Publicidade

SÃO PAULO – Um iPhone no Brasil custa 127% mais caro hoje do que em 2007, ano em que foi lançada a primeira versão dos smartphones da Apple. Na Irlanda, essa diferença é de apenas 2%. Os dados são da pesquisa iPhone Price Index, realizada pela fintech de crédito Self Lender.

De acordo com o levantamento, os iPhones top de linha comercializados hoje são 70% mais caros que os primeiros iPhones, de 2007, na média. O benchmark de 2018, por exemplo, é o preço de lançamento do iPhone XS – o mais robusto até agora.

O cálculo é feito considerando o custo do aparelho em porcentagem do PIB per capita, ou seja, usam uma base PPC (paridade do poder de compra, utilizando uma cesta de bens essenciais).

Masterclass Gratuita

Rota Liberdade Financeira

Aprenda a investir e construa um patrimônio do zero com o treinamento exclusivo do InfoMoney

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

Em outras palavras, a pesquisa mostra todos os preços em comparação com o custo de vida local – isso remove as distorções encontradas quando se faz uma conversão direta das moedas de cada país para o dólar.

De acordo com o levantamento, o Brasil é um dos países que mais viram encarecer o iPhone: o aumento de 127% no custo só é menor, dentre os países avaliados, que os 133% vistos no Reino Unido.

Proteja seu dinheiro dos efeitos da inflação: invista. Abra uma conta gratuita na XP. 

Continua depois da publicidade

Do outro lado, a Irlanda viu o menor aumento (2%), seguida pelas Filipinas (4%) e Polônia (10%). É possível acessar um mapa interativo com todos os países pesquisados (e as variações anuais) neste link.

País % of do PIB (PPC)
Irlanda 2%
Filipinas 4%
Polônia 10%
Japão 28%
Rússia 36%
China 38%
Áustria 40%
França 42%
Turquia 43%
Coreia do Sul 44%
México 45%
Portugal 46%
Espanha 47%
Dinamarca 47%
Nova Zelândia 49%
Itália 52%
Estados Unidos 54%
Noruega 59%
Hungria 65%
Alemanha 83%
Taiwan 91%
República Tcheca 96%
Bélgica 97%
Luxemburgo 98%
Tailândia 105%
Finlândia 105%
Holanda 106%
Malásia 114%
Suécia 121%
Canadá 121%
Austrália 122%
Emirados Árabes Unidos 123%
Brasil 127%
Reino Unido 133%

 

Paula Zogbi

Analista de conteúdo da Rico Investimentos, ex-editora de finanças do InfoMoney