Intenção de comprar a prazo cai 11,3% em setembro

Dado é comparativo ao mesmo mês do ano passado; intenção de comprar à vista fica estável no período, segundo levantamento da ACSP

Ana Paula Ribeiro

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SÃO PAULO – As consultas ao SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito), que medem as intenções de comprar a prazo, recuaram 11,3% em setembro, na comparação com o mesmo mês do ano passado, de acordo com levantamento da ACSP (Associação Comercial de São Paulo) divulgado nesta quinta-feira (1).

No mesmo período, as consultas ao SCPC Cheque, que medem as intenções de comprar à vista, ficaram estáveis.

Na média diária de consultas, por sua vez, o primeiro indicador registrou queda menor, de 7,8%, e o segundo avançou 4%. “Isso mostra que os bens de menor valor continuam fora da crise de crédito, já que estão mais atrelados ao crescimento da massa salarial”, avalia a associação.

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Comparação mensal

Por outro lado, no confronto de setembro com o mês anterior, a situação se inverte, com as intenções de compras parceladas apresentando estabilidade e as de compra à vista caindo 11,8%. Quando se considera a média diária de consultas, o indicador de compras a prazo mostra alta de 3,9%.

De acordo com a ACSP, assim como em agosto, o efeito-calendário exerceu influência sobre os resultados de setembro, mês que perdeu um dia útil por causa do feriado de Independência. Assim se mantém o otimismo quanto à recuperação das vendas, principalmente das realizadas a crédito. “As análises técnicas nos asseguram que efetivamente se constata recuperação das vendas em um ritmo que transmite segurança de ser uma constante até o final deste ano”, afirma o presidente da associação, Alencar Burti.

Inadimplência

Ainda segundo o levantamento, a quantidade de registros recebidos no cadastro de inadimplentes recuou 2,6% em setembro, em relação a igual mês de 2008. Já o número de registros que saíram do cadastro diminuiu 1,1% na mesma base comparativa.

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Frente a agosto, a quantidade de registros incluídos caiu 4,4%, queda menos intensa do que a do número de registros cancelados (-5,2%).

Ana Paula Ribeiro

Jornalista colaboradora do InfoMoney