Imóveis de 1 dormitório ficam mais caros do que unidades maiores, aponta levantamento

Metro quadrado dos imóveis com apenas 1 quarto tem preço médio mais caro do país, aponta Índice FipeZAP+

Equipe InfoMoney

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Imóveis com apenas um dormitório encareceram mais em agosto do que aqueles com dois. É o que mostra o Índice FipeZAP+ de Venda Residencial, um levantamento mensal dos preços de venda de imóveis residenciais em 50 cidades brasileiras.

O levantamento se baseia em anúncios veiculados na internet e é realizado em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas e pelo ZAP+, plataforma de gestão de anúncios pagos nos sites da OLX Brasil (Zap, OLX e VivaReal).

Segundo o Índice FipeZAP+, o preço de venda de imóveis no Brasil registrou um aumento de 0,44% em agosto em comparação com julho, com os imóveis de um quarto na liderança das altas: 0,54%, contrastando com o aumento menor, de 0,35%, das unidades dotadas de dois dormitórios.

Ainda na comparação mensal, em média, imóveis com três dormitórios ficaram 0,43% mais caros, enquanto que unidades com quatro ou mais dormitórios aumentaram 0,47%.

Acumulado de 12 meses

Em linhas gerais, o índice mostra movimento de alta no valor dos imóveis desde o fim de 2019, ainda que a alta nos preços tenha desacelerado em relação ao pico alcançado no segundo semestre de 2021.

Nos últimos 12 meses, o Índice FipeZAP+ geral acumula uma alta nominal de 5,44% encerrados em agosto de 2023, superando assim as variações acumuladas pelo IGP-M/FGV (-7,20%) e pelo IPCA-15/IBGE (+4,66%) no mesmo período.

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Nesse caso, a valorização foi maior também em imóveis residenciais com apenas um dormitório (+6,92%), contrastando com a alta menos expressiva entre unidades com quatro ou mais dormitórios (+4,07%).

Preço médio do metro quadrado

O metro quadrado dos imóveis com apenas um dormitório tem o preço médio mais caro do Brasil, de R$ 10.125, acima da média ponderada nacional, de R$ 8.584, e do valor médio das unidades com dois, três e quatro ou mais dormitórios, de R$ 7.721, R$ 8.301 e R$ 9.876, respectivamente.

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Cidades

49 das 50 cidades monitoradas registraram aumentos nos preços em suas respectivas localidades em um ano, incluindo todas as 16 capitais citadas: Maceió (+17,58%); Goiânia (+15,45%); Campo Grande (+15,35%); Florianópolis (+12,80%); Manaus (+12,03%); Recife (+9,31%); Belo Horizonte (+8,05%); Vitória (+7,40%); João Pessoa (+7,37%); Fortaleza (+7,29%); Curitiba (+6,65%); Salvador (+5,78%); São Paulo (+5,36%); Porto Alegre (+1,45%); Rio de Janeiro (+1,18%); e Brasília (+0,72%).