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SÃO PAULO – A Polícia Civil prendeu, nesta quinta-feira, dois homens suspeitos de envenenamento de uma criança de 2 anos. De acordo com a entidade, Adônis José Negri confessou o ter adicionado veneno de rato na embalagem do achocolatado Itambezinho que acabou sendo consumido pelo menino.
Segundo a Delegacia Especializada de Defesa da Criança e do Adolescente (Deddica) de Mato Grosso, Deuel de Rezende Soares furtou 05 caixas de bebidas achocolatadas de duas marcas na residência de Adônis. Os arrombamentos, disse a polícia, eram frequentes.
O proprietário da residência teria injetado veneno de rato na bebida por “vingança”, acreditando que Deuel seria o afetado. “Ocorre que Deuel não fez uso do produto, mas vendeu ao pai do menino envenenado, pelo valor de R$ 10”, explica o delegado titular da Deddica, Eduardo Botelho.
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Depois da morte da vítima, o caso acarretou em uma determinação da Anvisa para retirar o lote da marca do achocolatado de circulação. Mas o exame pericial detectou a presença da substância Carbofurano nas cinco caixas de achocolatados de duas marcas diferentes.
Caso seja comprovado que o pai do menino, ao comprar o achocolatado, sabia da origem ilícita do produto ele poderá responder pelo crime de receptação, segundo a Polícia.
Nota da Itambé
Em nota, a Itambé, fabricante do achocolatado Itambezinho, disse que a polícia esclareceu o episódio e descartou qualquer problema de contaminação do produto.
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A empresa afirmou que desde o dia 25/05, data de fabricação do lote em questão, já foram comercializadas mais de 5 milhões de unidades e não foram registradas reclamações de nenhuma natureza.
“A empresa lamenta o ocorrido, se solidariza com a dor da família e reforça seu compromisso com os consumidores brasileiros ao entregar produtos da mais alta qualidade”, diz o comunicado.